Fabricante de calçados fecha unidades em quatro cidades e deixa 719 sem trabalho
Empregados retornaram de férias e encontraram portas da empresa fechadas
Empresa pretende vender instalações em Estância Velha para pagar dívidas trabalhistas Foto: Ricardo Fuchs / Especial
A fabricante de calçados Doublexx confirmou a interrupção das atividades da sede em Estância Velha e das três filiais em Boa Vista do Buricá, Humaitá e Horizontina, deixando 719 pessoas sem emprego. Os trabalhadores da companhia nas quatro cidades deverão ingressar na Justiça para receber salários e demais direitos trabalhistas.
Ficaram sem trabalho 315 funcionários em Boa Vista do Buricá, 106 em Horizontina e 198 em Humaitá. Na sede em Estância Velha, 70 já haviam sido demitidos antes das férias coletivas e outros 30 que ainda estavam trabalhando perderam seus postos hoje.
A empresa informou por meio de sua advogada, Adriana Müller, que já ingressou com pedido junto à Justiça do Trabalho para vender as instalações de Estância Velha, que, segundo a companhia, estão avaliadas em R$ 4 milhões, para quitar as dívidas com empregados, de cerca de R$ 1,5 milhão.
— A prioridade é fazer o pagamento da dívida trabalhista. Ainda temos pedidos, mas como a empresa tinha uma folha de pagamento muito alta e acordos a cumprir, não dava conta de pagar as dívidas e manter a produção — explicou Adriana, em entrevista por telefone.
Ao retornar do período de férias coletivas estipulado pela empresa, os funcionários da Doublexx encontraram nesta segunda-feira as portas fechadas e foram informados da interrupção das atividades.
De acordo com o Sndicato dos Trabalhadores Industriais de Calçados de Estância Velha, as demissões começaram em outubro e houve novos cortes de vagas em dezembro:
— Estávamos suspeitando que mais uma vez isso iria ocorrer aqui na cidade. Fizemos uma assembleia nesta manhã e a partir desta terça-feira vamos começar a reunir os documentos para ingressar com uma reclamatória trabalhista na Justiça — afirmou o presidente em exercício do sindicato, Davi Batista Rodrigues da Silveira.
O diretor da entidade também afirmou que irá pedir um levantamento dos bens e maquinários da empresa para garantir o ressarcimento dos trabalhadores.
De acordo com a advogada, a raiz dos problemas da companhia está em prejuízo financeiro sofrido com duas devoluções de lotes exportados. Segundo Adriana, a Doublexx espera que, após a venda do prédio e quitação das dívidas trabalhistas, seja possível retomar as atividades produtivas, mesmo com uma estrutura mais enxuta.
Ficaram sem trabalho 315 funcionários em Boa Vista do Buricá, 106 em Horizontina e 198 em Humaitá. Na sede em Estância Velha, 70 já haviam sido demitidos antes das férias coletivas e outros 30 que ainda estavam trabalhando perderam seus postos hoje.
A empresa informou por meio de sua advogada, Adriana Müller, que já ingressou com pedido junto à Justiça do Trabalho para vender as instalações de Estância Velha, que, segundo a companhia, estão avaliadas em R$ 4 milhões, para quitar as dívidas com empregados, de cerca de R$ 1,5 milhão.
— A prioridade é fazer o pagamento da dívida trabalhista. Ainda temos pedidos, mas como a empresa tinha uma folha de pagamento muito alta e acordos a cumprir, não dava conta de pagar as dívidas e manter a produção — explicou Adriana, em entrevista por telefone.
Ao retornar do período de férias coletivas estipulado pela empresa, os funcionários da Doublexx encontraram nesta segunda-feira as portas fechadas e foram informados da interrupção das atividades.
De acordo com o Sndicato dos Trabalhadores Industriais de Calçados de Estância Velha, as demissões começaram em outubro e houve novos cortes de vagas em dezembro:
— Estávamos suspeitando que mais uma vez isso iria ocorrer aqui na cidade. Fizemos uma assembleia nesta manhã e a partir desta terça-feira vamos começar a reunir os documentos para ingressar com uma reclamatória trabalhista na Justiça — afirmou o presidente em exercício do sindicato, Davi Batista Rodrigues da Silveira.
O diretor da entidade também afirmou que irá pedir um levantamento dos bens e maquinários da empresa para garantir o ressarcimento dos trabalhadores.
De acordo com a advogada, a raiz dos problemas da companhia está em prejuízo financeiro sofrido com duas devoluções de lotes exportados. Segundo Adriana, a Doublexx espera que, após a venda do prédio e quitação das dívidas trabalhistas, seja possível retomar as atividades produtivas, mesmo com uma estrutura mais enxuta.
quero saber quando nós vamos receber nossos direitos ?
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