Fusões e aquisições: no Brasil houve um recorde de 817 operações em 2011
De acordo com o estudo, o crescimento foi de 12,5% em relação a 2010, que era o recorde anterior
Com 817 operações de fusões e aquisições que envolveram direta ou indiretamente empresas brasileiras no ano de 2011, o recorde anual anterior para esse tipo de operação (com as 726 de 2010) foi batido em 91 transações. É o que mostra a Pesquisa de Fusões e Aquisições elaborada pela KPMG no Brasil. Segundo a pesquisa, do total de operações já registradas neste ano, 410 foram domésticas, isto é, envolveram empresas controladas por capital brasileiro, indicando um crescimento de aproximadamente 23% ante a quantidade de transações (333) apurada no ano de 2010.
"Os negócios entre empresas brasileiras também estabeleceram um recorde em 2011, superando a marca anterior de 379 negócios observada em 2008. As operações entre empresas brasileiras corresponderam a 50% do total dos negócios do ano", diz o executivo.
Negócios com estrangeiros
As transações nas quais uma empresa de capital estrangeiro adquire, de brasileiros, empresa de capital brasileiro estabelecida no Brasil (CB1) apresentaram uma evolução de cerca de 19%, com 208 negócios este ano, frente aos 175 de 2010. "O Brasil efetivamente esteve na agenda dos investidores estrangeiros em 2011 que, apesar das turbulências verificadas nos Estados Unidos e na Europa, identificaram muitas oportunidades para expandir suas operações por aqui e, com isso, estabeleceram um novo recorde para este tipo de transação, superando com sobras o recorde anterior verificado em 2010", acrescenta o executivo.
Em contrapartida, as transações de internacionalização de empresas brasileiras (CB2) tiveram recuo de cerca de 14%, passando de 65 transações em 2010 para 56 em 2011. Também foi observada uma queda de cerca de 17% nas transações CB3 (onde empresa de capital brasileiro adquire de estrangeiros empresa de capital estrangeiro estabelecida no País), com 29 negócios contra 35 de 2010.
Nas transações onde uma empresa de capital estrangeiro adquire de estrangeiros uma empresa de capital estrangeiro estabelecida no Brasil (CB4), a situação é de estabilidade, registrando-se em 2011 um total de 107 transações em relação às 108 observadas em 2010. "Os números relativos às transações entre empresas brasileiras e estrangeiras apontam que as empresas estrangeiras têm priorizado seus investimentos no Brasil, o que pode ser no crescimento das aquisições (CB1) por parte destas e na redução das vendas de operações estrangeiras no Brasil (CB3). Sob a ótica das empresas brasileiras, a queda do movimento de internacionalização parece sinalizar que a maioria também optou pelo Brasil como sua principal plataforma de crescimento" complementa Luís Motta.
Fusões e aquisições por setor
Liderando o ranking desde 2008, o setor de Tecnologia da Informação foi o que mais registrou fusões e aquisições no ano, com 90 transações somadas, patamar apenas 5 operações (ou 5,9%) acima das 85 anotadas ao longo de todo 2010. A seguir, ficou o segmento de Telecomunicações e Mídia, com 59 operações, um salto de 110,7% ante os 28 negócios do ano passado (muito em função das transações relativas às empresas "pontocom"). A terceira posição ficou com o segmento imobiliário que atingiu ao longo do ano 46 transações, 12,2% superior as 41 de 2010. Na quarta posição o setor de Alimentos, bebidas e fumo com 44 transações, avanço de 4,8% frente as 42 referentes ao ano passado. Na quinta posição ficou o setor de Companhias de energia, com 42 transações, sete a mais que no ano anterior (avanço de 20%).
A atual edição da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil considera as operações de fusões e aquisições anunciadas e concluídas e entre 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2011. O levantamento é realizado sistematicamente desde 1994.
"Os negócios entre empresas brasileiras também estabeleceram um recorde em 2011, superando a marca anterior de 379 negócios observada em 2008. As operações entre empresas brasileiras corresponderam a 50% do total dos negócios do ano", diz o executivo.
Negócios com estrangeiros
As transações nas quais uma empresa de capital estrangeiro adquire, de brasileiros, empresa de capital brasileiro estabelecida no Brasil (CB1) apresentaram uma evolução de cerca de 19%, com 208 negócios este ano, frente aos 175 de 2010. "O Brasil efetivamente esteve na agenda dos investidores estrangeiros em 2011 que, apesar das turbulências verificadas nos Estados Unidos e na Europa, identificaram muitas oportunidades para expandir suas operações por aqui e, com isso, estabeleceram um novo recorde para este tipo de transação, superando com sobras o recorde anterior verificado em 2010", acrescenta o executivo.
Em contrapartida, as transações de internacionalização de empresas brasileiras (CB2) tiveram recuo de cerca de 14%, passando de 65 transações em 2010 para 56 em 2011. Também foi observada uma queda de cerca de 17% nas transações CB3 (onde empresa de capital brasileiro adquire de estrangeiros empresa de capital estrangeiro estabelecida no País), com 29 negócios contra 35 de 2010.
Nas transações onde uma empresa de capital estrangeiro adquire de estrangeiros uma empresa de capital estrangeiro estabelecida no Brasil (CB4), a situação é de estabilidade, registrando-se em 2011 um total de 107 transações em relação às 108 observadas em 2010. "Os números relativos às transações entre empresas brasileiras e estrangeiras apontam que as empresas estrangeiras têm priorizado seus investimentos no Brasil, o que pode ser no crescimento das aquisições (CB1) por parte destas e na redução das vendas de operações estrangeiras no Brasil (CB3). Sob a ótica das empresas brasileiras, a queda do movimento de internacionalização parece sinalizar que a maioria também optou pelo Brasil como sua principal plataforma de crescimento" complementa Luís Motta.
Fusões e aquisições por setor
Liderando o ranking desde 2008, o setor de Tecnologia da Informação foi o que mais registrou fusões e aquisições no ano, com 90 transações somadas, patamar apenas 5 operações (ou 5,9%) acima das 85 anotadas ao longo de todo 2010. A seguir, ficou o segmento de Telecomunicações e Mídia, com 59 operações, um salto de 110,7% ante os 28 negócios do ano passado (muito em função das transações relativas às empresas "pontocom"). A terceira posição ficou com o segmento imobiliário que atingiu ao longo do ano 46 transações, 12,2% superior as 41 de 2010. Na quarta posição o setor de Alimentos, bebidas e fumo com 44 transações, avanço de 4,8% frente as 42 referentes ao ano passado. Na quinta posição ficou o setor de Companhias de energia, com 42 transações, sete a mais que no ano anterior (avanço de 20%).
A atual edição da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil considera as operações de fusões e aquisições anunciadas e concluídas e entre 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2011. O levantamento é realizado sistematicamente desde 1994.
Nenhum comentário:
Postar um comentário