Crédito no Brasil deve superar R$ 2 trilhões pela primeira vez
Previsão da Febraban é de alta de 18,5% no volume total de empréstimos na economia em 2011. Nota do BC sai sexta-feira
O volume total de crédito na economia brasileira em 2011 deve superar pela primeira vez na história a marca dos R$ 2 trilhões, diz a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em relatório semanal. O Banco Central divulga nesta sexta-feira a Nota de Crédito de dezembro. Segundo sondagem preliminar da Febraban, essa marca implica aumento de 18,5% sobre o ano anterior. O cálculo considera a manutenção do desempenho do crédito direcionado, que deve ter encerrado 2011 com crescimento de 23%.
De acordo com a federação, os dados das operações de crédito com recursos livres devem apresentar nova expansão importante nos saldos em dezembro, especialmente em empresas, ao passo que as concessões diárias devem acompanhar o padrão sazonal, sobretudo o negativo em pessoa física.
O levantamento mostra que o saldo das operações de recursos livres deve apresentar crescimento de 1,9%, entre os maiores do ano. O avanço será mais expressivo em empresas, com crescimento de 2,8%, sobretudo em grandes companhias, o que deve ter relação com algum efeito restritivo da crise internacional na captação via mercado de capitais/exterior. “Ao que parece, o restabelecimento parcial das condições agora no início de janeiro poderá conter esse movimento.”
Em pessoa física, o desempenho é mais moderado, com expansão de 1,0% nos saldos, também com alguma influência da sazonalidade negativa. Em relação às novas concessões, o crescimento acumulado deve ser de 3,9% no mês, em termos gerais, mas há forte influência do efeito calendário (dezembro teve 22 dias úteis, de 20 em novembro). Fazendo o ajuste para a média diária das concessões, o desempenho é bem mais fraco, com queda de 5,6% no agregado.
De acordo com a federação, os dados das operações de crédito com recursos livres devem apresentar nova expansão importante nos saldos em dezembro, especialmente em empresas, ao passo que as concessões diárias devem acompanhar o padrão sazonal, sobretudo o negativo em pessoa física.
O levantamento mostra que o saldo das operações de recursos livres deve apresentar crescimento de 1,9%, entre os maiores do ano. O avanço será mais expressivo em empresas, com crescimento de 2,8%, sobretudo em grandes companhias, o que deve ter relação com algum efeito restritivo da crise internacional na captação via mercado de capitais/exterior. “Ao que parece, o restabelecimento parcial das condições agora no início de janeiro poderá conter esse movimento.”
Em pessoa física, o desempenho é mais moderado, com expansão de 1,0% nos saldos, também com alguma influência da sazonalidade negativa. Em relação às novas concessões, o crescimento acumulado deve ser de 3,9% no mês, em termos gerais, mas há forte influência do efeito calendário (dezembro teve 22 dias úteis, de 20 em novembro). Fazendo o ajuste para a média diária das concessões, o desempenho é bem mais fraco, com queda de 5,6% no agregado.
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