PRF apreende 95 kg de crack escondidos em caminhão no sul do Estado
Droga estava distribuída em seis caixas de papelão no veículo, apreendido na BR-116
Os 95 kg de crack foram recolhidos à Delegacia da Polícia Federal em Porto Alegre Foto: Divulgação / Polícia Federal
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma grande quantidade de crack por volta das 21h30min de segunda-feira na zona sul do Estado. Pouco mais de 95 kg da droga estavam em um caminhão-baú com placas do Paraná (PR) abordado na rodovia Porto Alegre-Pelotas (BR-116), em Camaquã. O caso será investigado pela Polícia Federal (PF).
Apesar de os agentes da PRF inicialmente identificarem a droga como pasta base de cocaína, a PF de Porto Alegre confirmou que o produto é crack. A apreensão ocorreu no km 391 da estrada. Os agentes da PRF haviam recebido um alerta da PF de Foz do Iguaçu (PR), que monitorava o Ford Cargo desde o final da tarde de segunda.
Conforme o policial Gustavo Oliveira, do posto da PRF de Camaquã, o motorista do caminhão alegou, ao ser parado, que levava uma carga de biscoitos de Pelotas para Esteio.
Ao revistar o interior do veículo, os agentes encontraram a droga distribuída em seis caixas de papelão. Detido, o condutor, que não teve a identidade confirmada pela polícia, foi preso e encaminhado à Delegacia de Entorpecentes da PF na Capital.
O chefe da delegacia, Mário Luiz Vieira, afirmou que o motorista saiu de Medianeira (PR) e traria a droga para um traficante de Porto Alegre, que faria a distribuição para diferentes pontos de tráfico na cidade. O condutor receberia R$ 15 mil pelo transporte.
— Ele chegaria perto de Porto Alegre e ligaria para um número de celular do traficante, que receberia a droga e faria a distribuição. Essa quantidade daria mais de 100 mil pedras de crack — disse Vieira, ressaltando que a apreensão é resultado de uma operação conjunta da PF com a PRF.
O preso seria encaminhado durante a madrugada desta terça-feira para o Presídio Central. Essa seria a maior apreensão de crack no Rio Grande do Sul em 2011, de acordo com Vieira.
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