Manifestantes fazem ato em São Paulo contra maus-tratos de animais
José Patrício/AE
"Grupo segue pela Av. Paulista no sentido Consolação,
em direção ao Vale do Anhangabaú"
Cerca de 300 pessoas realizam na manhã deste domingo, 20, uma
passeata pela Avenida Paulista em repúdio aos maus-tratos contra animais. O
grupo, que estava reunido no vão livre do Masp, segue, junto com um carro de
som, pela faixa da direita da avenida no sentido Consolação, em direção ao Vale
do Anhangabaú, no centro.
O movimento, que teve início nas redes sociais, é resultado da
indignação dos protetores de animais com relação aos últimos casos de
maus-tratos a animais, como o caso de Lobo, um rottweiler que foi arrastado pelo
dono por ruas de Piracicaba, no interior do Estado, e acabou morrendo esta
semana, após ter uma pata amputada.
O tutor do animal foi identificado por testemunhas e indiciado
pela Polícia Civil de Piracicaba. Ele alegou ter arrastado o cachorro por
acidente, mas duas testemunhas contaram à polícia que o mecânico Cláudio César
Messias disse que queria matá-lo. Foram eles que gritaram para que o mecânico
parasse o veículo enquanto arrastava o cão. Ele não foi preso e, se condenado,
terá que pagar apenas uma multa de R$ 1.500,00. O mecânico, no entanto, pode
recorrer.
Na última quinta-feira, 17, um dia depois da morte de Lobo, um
grupo de pessoas revoltadas com o crime e com a impunidade se aproximando,
lançaram um abaixo-assinado, no site Petição Pública, pedindo punições mais
severas para casos de maus-tratos animais como, abandono, violência e até morte,
como no caso de Lobo.
Outro caso que causou indignação foi também de uma rottweiler,
com nome Jade. Um garoto jogou gasolina na cadela e em seus filhotes e ateou
fogo. Ela foi resgatada e está sendo mantida sob efeito de morfina para aliviar
a dor. Um dos filhotes também foi resgatado com vida.
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