Ministro interino do Desenvolvimento aposta na defesa da indústria para melhorar competitividade
Alessandro Teixeira participou da 2ª Reunião Anual da Federação Global de Conselhos de Competitividade, que ocorre em Porto Alegre
O modelo de competitividade desenvolvido pela Arábia Saudita atraiu os holofotes no primeiro dia da 2ª Reunião Anual da Federação Global de Conselhos de Competitividade (GFCC, na sigla em inglês), que prossegue nesta terça-feira no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, com a participação de autoridades e executivos de 14 países.
Promovido desde 2006, o chamado Programa 10 x 10 reuniu os empresários sauditas com os organismos governamentais ligados à economia e ao desenvolvimento para estudar formas de melhorar o ambiente interno de negócios.
Convidado para a reunião na Capital, o gaúcho Alessandro Teixeira estava no comando do Ministério do Desenvolvimento, já que o titular, Fernando Pimental, visitava a África. Depois de sua exposição, concedeu entrevista exclusiva antes de seguir para a abertura da Fenac.
Zero Hora – A competitividade do Brasil, especialmente em produtos industriais, está em xeque?
Alessandro Teixeira – Não, a redução da base industrial ocorre em todo o mundo. A indústria deixou de ser só manufatureira, também é de serviços. O Brasil nunca vai deixar de ser um grande produtor agrícola. Mas é preciso ter agroindústria.
ZH – O quanto depende do governo melhorar a competitividade dos produtos industrializados?
Alessandro – Em primeiro lugar, a defesa da indústria. Muitas vezes, a competitividade no mundo não é limpa. Não vamos fechar nossa indústria, mas vamos fazer a defesa da concorrência, da equanimidade, da simetria. Em segundo, em termos de infraestrutura, temos o PAC, que é redução de custos. Em terceiro, toda melhoria do sistema de educação, sobretudo com escolas técnicas, visam formar recursos humanos para poder dar conta da necessidade de mão de obra. Só tem aumento de produtividade com melhora dos recursos humanos. O quarto ponto é o acesso e a disponibilidade de crédito, quase triplicamos a oferta para pessoa física e empresas. O último, que tentamos fazer, é de melhoria da infraestrutura legal e tributária – a redução de burocracia, melhoria da regulamentação do mercado e do perfil do sistema tributário. Mas isso não será feito no curto prazo, porque temos estrutura cartorial no Brasil desde 1500.
Promovido desde 2006, o chamado Programa 10 x 10 reuniu os empresários sauditas com os organismos governamentais ligados à economia e ao desenvolvimento para estudar formas de melhorar o ambiente interno de negócios.
Convidado para a reunião na Capital, o gaúcho Alessandro Teixeira estava no comando do Ministério do Desenvolvimento, já que o titular, Fernando Pimental, visitava a África. Depois de sua exposição, concedeu entrevista exclusiva antes de seguir para a abertura da Fenac.
Zero Hora – A competitividade do Brasil, especialmente em produtos industriais, está em xeque?
Alessandro Teixeira – Não, a redução da base industrial ocorre em todo o mundo. A indústria deixou de ser só manufatureira, também é de serviços. O Brasil nunca vai deixar de ser um grande produtor agrícola. Mas é preciso ter agroindústria.
ZH – O quanto depende do governo melhorar a competitividade dos produtos industrializados?
Alessandro – Em primeiro lugar, a defesa da indústria. Muitas vezes, a competitividade no mundo não é limpa. Não vamos fechar nossa indústria, mas vamos fazer a defesa da concorrência, da equanimidade, da simetria. Em segundo, em termos de infraestrutura, temos o PAC, que é redução de custos. Em terceiro, toda melhoria do sistema de educação, sobretudo com escolas técnicas, visam formar recursos humanos para poder dar conta da necessidade de mão de obra. Só tem aumento de produtividade com melhora dos recursos humanos. O quarto ponto é o acesso e a disponibilidade de crédito, quase triplicamos a oferta para pessoa física e empresas. O último, que tentamos fazer, é de melhoria da infraestrutura legal e tributária – a redução de burocracia, melhoria da regulamentação do mercado e do perfil do sistema tributário. Mas isso não será feito no curto prazo, porque temos estrutura cartorial no Brasil desde 1500.
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