Ministro da Fazenda se recusa a "prejulgar" ex-presidente da Casa da Moeda
Luiz Felipe Denucci é suspeito de receber propina de fornecedores do órgão
Depois de dias de silêncio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, resolveu se
manifestar sobre a demissão do ex-presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe
Denucci. Denucci é suspeito de receber propina de fornecedores do órgão que
comandava e de realizar remessas irregulares ao Exterior.
O ministro disse que, quando Denucci foi admitido, ele tinha credibilidade e não havia suspeitas.
— Havia uma operação, mas que já tinha sido virada de cabeça para baixo, já estava sendo investigada, era uma questão administrativa (em relação às remessas, apuradas pela Receita).
Mantega disse ainda que não iria “prejulgar as denúncias” publicadas recentemente na imprensa. Ele afirmou que o governo não cedeu ao PTB ao tirar o ex-presidente da Casa da Moeda.
— Eu esperei o momento mais adequado para que isso (a exoneração) fosse feito — disse.
O ministro disse não ter sido convidado formalmente a prestar esclarecimentos no Congresso.
— Isso é meio obscuro. Não sei se tem um parlamentar que falou (para convocar o ministro). Não vi os líderes falando isso. Por enquanto, não há convocação e me parece que não temos mais a dizer do que isso. Parece que (o caso) está amplamente retratado — disse.
O ministro disse que, quando Denucci foi admitido, ele tinha credibilidade e não havia suspeitas.
— Havia uma operação, mas que já tinha sido virada de cabeça para baixo, já estava sendo investigada, era uma questão administrativa (em relação às remessas, apuradas pela Receita).
Mantega disse ainda que não iria “prejulgar as denúncias” publicadas recentemente na imprensa. Ele afirmou que o governo não cedeu ao PTB ao tirar o ex-presidente da Casa da Moeda.
— Eu esperei o momento mais adequado para que isso (a exoneração) fosse feito — disse.
O ministro disse não ter sido convidado formalmente a prestar esclarecimentos no Congresso.
— Isso é meio obscuro. Não sei se tem um parlamentar que falou (para convocar o ministro). Não vi os líderes falando isso. Por enquanto, não há convocação e me parece que não temos mais a dizer do que isso. Parece que (o caso) está amplamente retratado — disse.
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