Em Cuba, Dilma visita obra de infraestrutura que tem financiamento e apoio técnico do Brasil
Além de um porto com capacidade para receber 1 milhão de contêineres por ano, área terá indústrias e escritórios
Dilma (na foto, ao lado do presidente Raúl Castro) defendeu parceria “estratégica e duradoura” para acelerar o desenvolvimento cubano Foto: Adalberto Roque / AFP
A presidente Dilma Rousseff visitou, em Cuba, as obras do porto de Mariel, o mais importante projeto de infraestrutura em andamento no território cubano, e que conta com financiamento e apoio técnico do Brasil.
O Brasil aporta financiamento de US$ 640 milhões do custo total de US$ 900 milhões da primeira etapa de construção (2010-2014) em Mariel, que fica 50 quilômetros a oeste de Havana.
O complexo, que será 100% cubano, é levantado por construtoras nacionais sob a direção da brasileira Odebrecht. No local, operarão companhias militares da ilha.
Entre as obras em andamento em Mariel, estão um terminal que terá capacidade para receber de 800 mil a 1 milhão de contêineres por ano, um cais de 700 metros para navios de até 15 metros de calado, estradas, ferrovias, diques, escritórios e armazéns.
O complexo também terá uma base logística de apoio à atividade petroleira da Zona Econômica de Cuba no Golfo do México, indústrias manufatureiras, áreas de serviços e uma plataforma de importação-produção-exportação da indústria leve.
A presidente Dilma defendeu uma parceria “estratégica e duradoura” para acelerar o desenvolvimento cubano.
A presidente Dilma defendeu uma parceria “estratégica e duradoura” para acelerar o desenvolvimento cubano.
Em entrevista coletiva após visita ao Memorial de José Martí, na Praça da Revolução, em Havana, a presidente citou os investimentos brasileiros no porto de Mariel e o financiamento da produção por meio do programa Mais Alimentos.
— Eu acredito que o grande compromisso, a grande contribuição que nós podemos dar aqui em Cuba é ajudar a desenvolver todo o processo econômico — disse Dilma.
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