Brasil enviará missão para analisar novas medidas comerciais da Argentina
Empresários serão obrigados a informar previamente ao governo das importações que estão previstas, que serão autorizadas ou não após avaliadas pelas autoridades do país
Por Agência EFE
A Casa Rosada, sede do governo da Argentina
A secretária de Comércio Exterior do Brasil, Tatiana Prazeres, viajará segunda-feira (6/02) à Argentina para analisar o alcance das novas medidas comerciais anunciadas pelo governo argentino.
Uma fonte oficial explicou à Agência Efe que a secretária deve se reunir em Buenos Aires com sua colega argentina, Beatriz Paglieri, para discutir o impacto da chamada Declaração Jurada Antecipada de Importação (DJAI), novo requisito imposto pelo Governo de Cristina Kirchner para o ingresso de produtos do exterior.
De acordo com essa decisão, os empresários são obrigados a informar previamente ao Governo das importações que estão previstas, que serão autorizadas ou não após avaliadas pelas autoridades do país.
A medida causou preocupação no setor privado brasileiro, que há meses protesta pelo que qualifica como "protecionismo crescente" na Argentina, que é o principal parceiro comercial do país no âmbito regional.
Na quarta-feira, Prazeres admitiu que o Governo brasileiro continua preocupado com o assunto e mantém contato permanente com o setor privado para estabelecer o impacto real dessas novas medidas.
O presidente da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, viajou a Buenos Aires, onde nesta quinta-feira deve se reunir com autoridades do país vizinho para analisar a situação.
A Fiesp afirma que a declaração antecipada de importações pode afetar 74% do universo de produtos que o Brasil exporta para a Argentina, que segundo Skaf é "um grande parceiro comercial e vizinho", com o qual é preciso buscar soluções amigáveis e criativas. EFE
Uma fonte oficial explicou à Agência Efe que a secretária deve se reunir em Buenos Aires com sua colega argentina, Beatriz Paglieri, para discutir o impacto da chamada Declaração Jurada Antecipada de Importação (DJAI), novo requisito imposto pelo Governo de Cristina Kirchner para o ingresso de produtos do exterior.
De acordo com essa decisão, os empresários são obrigados a informar previamente ao Governo das importações que estão previstas, que serão autorizadas ou não após avaliadas pelas autoridades do país.
A medida causou preocupação no setor privado brasileiro, que há meses protesta pelo que qualifica como "protecionismo crescente" na Argentina, que é o principal parceiro comercial do país no âmbito regional.
Na quarta-feira, Prazeres admitiu que o Governo brasileiro continua preocupado com o assunto e mantém contato permanente com o setor privado para estabelecer o impacto real dessas novas medidas.
O presidente da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, viajou a Buenos Aires, onde nesta quinta-feira deve se reunir com autoridades do país vizinho para analisar a situação.
A Fiesp afirma que a declaração antecipada de importações pode afetar 74% do universo de produtos que o Brasil exporta para a Argentina, que segundo Skaf é "um grande parceiro comercial e vizinho", com o qual é preciso buscar soluções amigáveis e criativas. EFE
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