Devido ao calor, Estado está perto do limite de consumo de energia
Neste mês, foram registrados os maiores picos de demanda da história
Quem saiu à rua nesta quarta-feira no Estado tentou ficar o mínimo possível ao sol Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
Joana Colussi
O uso maciço de aparelhos de ar condicionado nestes dias de calor colocou o Estado perto de atingir o limite de abastecimento de energia. Neste mês, foram registrados os maiores picos de demanda da história.
Na terça, quando a temperatura chegou a 39,4°C, foi alcançado o recorde de 5.765 megawatts. Como a capacidade do sistema é de 6,1 mil megawatts, a folga foi de apenas 5%. Em algumas regiões, a diferença pode ser mais apertada.
— Os limites regionais chegam a ser mais preocupantes. A margem é muito pequena — aponta Aldemir Spohr, diretor da APS Soluções em Energia.
Há risco de que picos mais elevados sejam atingidos. A popularização dos aparelhos de ar condicionado é apontada como uma das causas de explosão na demanda.
— O grande vilão é o ar-condicionado — afirma Spohr.
O consumo elevado também ajuda a reduzir ainda mais os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que já estão baixos em decorrência da seca. Apesar de o Estado estar perto do limite de abastecimento, o diretor de transmissão da CEEE, Gilberto Silva da Silveira, projeta que o pico ficará em 5,8 mil megawatts.
Caso a capacidade do sistema seja ultrapassada, há um plano preparado:
— Faríamos cortes pontuais no abastecimento, o que não significa apagão, mas interrupção em determinados pontos.
O diretor da CEEE assegura que a queda no nível dos reservatórios não significa risco de desabastecimento.
— Importamos quase 80% da energia que consumimos. A questão é a capacidade de importamos energia de outras regiões, e isso temos de sobra — garante.
Na terça, quando a temperatura chegou a 39,4°C, foi alcançado o recorde de 5.765 megawatts. Como a capacidade do sistema é de 6,1 mil megawatts, a folga foi de apenas 5%. Em algumas regiões, a diferença pode ser mais apertada.
— Os limites regionais chegam a ser mais preocupantes. A margem é muito pequena — aponta Aldemir Spohr, diretor da APS Soluções em Energia.
Há risco de que picos mais elevados sejam atingidos. A popularização dos aparelhos de ar condicionado é apontada como uma das causas de explosão na demanda.
— O grande vilão é o ar-condicionado — afirma Spohr.
O consumo elevado também ajuda a reduzir ainda mais os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que já estão baixos em decorrência da seca. Apesar de o Estado estar perto do limite de abastecimento, o diretor de transmissão da CEEE, Gilberto Silva da Silveira, projeta que o pico ficará em 5,8 mil megawatts.
Caso a capacidade do sistema seja ultrapassada, há um plano preparado:
— Faríamos cortes pontuais no abastecimento, o que não significa apagão, mas interrupção em determinados pontos.
O diretor da CEEE assegura que a queda no nível dos reservatórios não significa risco de desabastecimento.
— Importamos quase 80% da energia que consumimos. A questão é a capacidade de importamos energia de outras regiões, e isso temos de sobra — garante.
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