SÃO PAULO - A participação dos veículos de montadoras sem fábrica no Brasil, filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), registrou queda de 0,08 ponto percentual em novembro, em relação a outubro, passando de 5,03% para 4,95%.

Por outro lado, as montadoras associadas à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que não recolhem os 35% de imposto de importação, tiveram um aumento de 0,23 ponto percentual no mesmo período, passando de 21,76% para 21,99%. Com o resultado, as associadas da Abeiva passaram a representar somente 18,36% do total do segmento de importados no Brasil.

De acordo com o presidente da Abeiva, José Luiz Gandini, esse resultado é o reflexo do momento conturbado pelo qual passa o mercado de veículos importados. Segundo ele, o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os automóveis importados é uma medida protecionista às indústrias instaladas no Brasil. “Infelizmente, os dados do market share já são uma consequência do momento conturbado ao setor de importação de veículos automotores, criado pelo Governo Federal, por meio do Decreto 7.567”, lamenta.