Dólar sobe mais de 2% no dia e acumula alta de 18% em setembro
Na terceira alta seguida, moeda fechou o dia vendida a R$ 1,8815.
Alta mensal é a maior desde setembro de 2002.
O dólar subiu pelo terceiro dia seguido e superou R$ 1,88 nesta sexta-feira (30), terminando o instável mês de setembro com alta de mais de 18%. A moeda norte-americana fechou a R$ 1,8815 para venda, com alta de 2,09% ante quinta-feira.
No mês, o dólar acumulou valorização de 18%, a maior variação mensal desde setembro de 2002, quando avançou 24% em meio à campanha presidencial que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva pela primeira vez. No pior momento da crise de 2008, também em setembro, o dólar teve alta de 16,8%.
No trimestre encerrado em setembro, a valorização acumulada do dólar ante o real é de 20%.
Crise na Europa
A disparada da moeda norte-americana foi provocada pelo medo crescente de um calote na Grécia, que poderia pôr em risco, de acordo com as previsões mais pessimistas, a própria integridade da zona do euro.
A desaceleração da economia global também pesou. As commodities, cujos preços refletem a expectativa de demanda nas principais economias do mundo cujo comportamento é bastante relacionado ao real, caíram 13% no mês, pior desempenho para o período desde outubro de 2008.
Fatores locais como a queda surpreendente da Selic, hoje em 12% ao ano, e as dificuldades impostas pelo governo à venda de dólares no mercado futuro alimentaram o movimento. No momento mais agudo do mês, o dólar chegou a R$ 1,95.
Outubro
A chave para o desempenho do câmbio no próximo mês continua a ser o mercado internacional. "As economias global e locais estão prestes a entrar em uma nova fase", escreveu o analista da corretora Raymond James Mauricio Rosal. "Qualquer previsão está sujeita a níveis incomuns de incerteza".
Na opinião do Citigroup, "a queda das commodities e o aumento da aversão a risco sugerem que parte da recente queda do real se prove mais persistente". O banco elevou de R$ 1,70 para R$ 1,82 a previsão do dólar no final do ano.
No trimestre encerrado em setembro, a valorização acumulada do dólar ante o real é de 20%.
Crise na Europa
A disparada da moeda norte-americana foi provocada pelo medo crescente de um calote na Grécia, que poderia pôr em risco, de acordo com as previsões mais pessimistas, a própria integridade da zona do euro.
A desaceleração da economia global também pesou. As commodities, cujos preços refletem a expectativa de demanda nas principais economias do mundo cujo comportamento é bastante relacionado ao real, caíram 13% no mês, pior desempenho para o período desde outubro de 2008.
Fatores locais como a queda surpreendente da Selic, hoje em 12% ao ano, e as dificuldades impostas pelo governo à venda de dólares no mercado futuro alimentaram o movimento. No momento mais agudo do mês, o dólar chegou a R$ 1,95.
Outubro
A chave para o desempenho do câmbio no próximo mês continua a ser o mercado internacional. "As economias global e locais estão prestes a entrar em uma nova fase", escreveu o analista da corretora Raymond James Mauricio Rosal. "Qualquer previsão está sujeita a níveis incomuns de incerteza".
Na opinião do Citigroup, "a queda das commodities e o aumento da aversão a risco sugerem que parte da recente queda do real se prove mais persistente". O banco elevou de R$ 1,70 para R$ 1,82 a previsão do dólar no final do ano.
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