Nobel de Economia propõe modelo que inclui Estado e o livre mercado
Economista indiano falará hoje na abertura do ciclo Fronteiras do Pensamento
Economista observou que não tem um modelo econômico
pronto Foto: Bruno Alencastro / Agencia
RBS
Nilson Mariano
Nem a concessão de liberdade sem limites para a atuação do mercado. Nem a
presença onipresente do Estado na economia de um país. O modelo de
desenvolvimento que o Prêmio Nobel de Economia Amartya Sen sugeriu na manhã de
hoje, em Porto Alegre, pressupõe o equilíbrio entre as participações de Estado e
iniciativa privada, cada um na sua área, buscando o melhor para as
nações.
Conferencista que abrirá o ciclo de palestras do Fronteiras do Pensamento, na noite de hoje, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Amartya Sen, 78 anos, disse, em entrevista coletiva, que os dois sistemas devem se complementar. O Estado se encarrega dos serviços básicos à população, como educação, saúde e aprimoramento profissional. Já o livre mercado trata de investir, abrir empresas, gerar empregos e inovar a tecnologia.
Agraciado com o Nobel em 1998 por seus estudos sobre pobreza, subdesenvolvimento e história dos países pobres, o economista indiano observou que não tem um modelo econômico pronto. Mas destacou que Estado e capitalismo, separadamente, não conseguem atingir seus propósitos.
— As grandes realizações da segunda metade do século 20 não foram feitas pelo capitalismo — disse Sen, formado pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) e com uma cátedra em Harvard.
Conferencista que abrirá o ciclo de palestras do Fronteiras do Pensamento, na noite de hoje, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Amartya Sen, 78 anos, disse, em entrevista coletiva, que os dois sistemas devem se complementar. O Estado se encarrega dos serviços básicos à população, como educação, saúde e aprimoramento profissional. Já o livre mercado trata de investir, abrir empresas, gerar empregos e inovar a tecnologia.
Agraciado com o Nobel em 1998 por seus estudos sobre pobreza, subdesenvolvimento e história dos países pobres, o economista indiano observou que não tem um modelo econômico pronto. Mas destacou que Estado e capitalismo, separadamente, não conseguem atingir seus propósitos.
— As grandes realizações da segunda metade do século 20 não foram feitas pelo capitalismo — disse Sen, formado pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) e com uma cátedra em Harvard.
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