quinta-feira, 14 de junho de 2012

Exportações gaúchas desaceleram 17% em relação a 2011

Exportações gaúchas desaceleram 17% em relação a 2011


Dos 25 setores industriais pesquisados, 13 apresentaram retração. Os mais afetados foram Couro e Calçados e Máquinas e Equipamentos


As consequências da estiagem no Rio Grande do Sul atingiram fortemente as exportações gaúchas de maio. As vendas externas tiveram uma queda de 17,2%, em comparação com o mesmo mês de 2011, e totalizaram US$ 1,68 bilhão.

As commodities agrícolas foram as principais responsáveis por este resultado negativo. Na indústria, que respondeu por 70% de tudo que o Estado embarcou, a desaceleração somou 9,6%.

— Além dos efeitos da seca, também reforçaram este cenário as medidas protecionistas da Argentina e as dificuldades econômicas de importantes parceiros comerciais, como a Zona do Euro — explicou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, ao avaliar a balança comercial, nesta quinta-feira.

Dos 25 setores industriais pesquisados, 13 apresentaram retração. Os mais afetados foram Couro e Calçados (-28,3%), Máquinas e Equipamentos (-25%) e Alimentos (-16%). Os três juntos somaram 31% das exportações gaúchas em maio. Os crescimentos mais significativos vieram de Derivados de Petróleo (350%) e Produtos de Metal (36,6%).

O Rio Grande do Sul foi o sexto Estado que mais exportou, representando 7% da pauta brasileira. A primeira posição ficou com São Paulo (24%), seguido por Minas Gerais (13%), Rio de Janeiro (10%), Paraná (9%) e Mato Grosso (8%).

Já as importações aumentaram 8,6% em maio e totalizaram US$ 1,54 bilhão. A elevação foi influenciada pelo avanço nas compras de bens de capital (80%), bens de consumo duráveis (53,2%) e bens intermediários (30%).

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