Como a Ambev quer te ganhar na balada: com uma dose maior do Fusion
Bem distante da meta de ser o vice-líder em energéticos, Ambev estuda lançar embalagens maiores de sua bebida
Como os concorrentes, Fusion patrocina festas e eventos esportivos; agora, mira embalagens maiores para crescer
São Paulo – O mercado brasileiro de energéticos é uma festa que está bombando. Há cinco anos, o segmento cresce em ritmo de dois dígitos. No ano passado, a alta foi de 26%, segundo a consultoria Canadean. Desde o ano passado, a Ambev quer conquistar um bom espaço dessa balada. Seu plano é ocupar o segundo lugar em vendas com o Fusion, mas a empresa está bem longe disso.
Conquistar sua meta significa, pelo menos, desbancar a toda-poderosa Coca-Cola, cujos energéticos Burn e Gladiator somaram 13,3% do mercado no último ano. É uma participação 27 vezes maior que a da Ambev, que fechou 2011 – ano em que estreou nesse mercado - com tímidos 0,5%. Quem comanda mesmo as picapes é o Red Bull, com uma fatia de 49,6% de acordo com a Euromonitor, que estima um faturamento de 3,1 bilhões para esse mercado no ano passado.
Os números mostram que a Ambev vai ter de dançar muito para chamar a atenção. E a própria empresa reconheceu que entrou tarde na pista. Segundo estudo da Nielsen Scantrack fornecido pela Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas), existem 63 fabricantes da bebida no país. Só neste ano, seis novas empresas resolveram disputar um lugar ao sol.
"Enfrentamos tardiamente o boom, mas o mercado continua crescendo”, afirma o gerente de inovações da Ambev, Thiago Ely. Agora, a empresa traça um plano para recuperar o tempo: lançar embalagens maiores do Fusion. “O consumo de energéticos está migrando do individual para o coletivo”, diz Ely.
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