Em Hannover, governo gaúcho exibe potencial tecnológico do Estado
Nos dias em que ocorre a maior feira de tecnologia do mundo, o Rio Grande do Sul apura as credenciais para se transformar em referência internacional no segmento
Denver Orsolin (E) e Luciano Zoppo (D) participam da Cebit para atrair parceiros para os negócios Foto: Carolina Bahia / Agencia RBS
Carolina Bahia, Enviada Especial/Hannover
O trunfo do Estado na atração de investimentos internacionais para o setor de alta tecnologia é mão de obra especializada desenvolvida nas universidades e estimulada pelos parques tecnológicos.
Esse foi o principal ativo oferecido pelo governo gaúcho a empresas interessadas no Rio Grande do Sul na Cebit – maior feira de tecnologia e comunicação do mundo, realizada em Hannover, na Alemanha, até sábado.
Das 80 empresas brasileiras participantes da feira, 20 são gaúchas (veja alguns exemplos na página seguinte), e ainda há 77 empresários que acompanharam grupos comandados pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para prospectar novos negócios.
Encorajados pelo fato de este ser o ano do Brasil na Cebit, eles ainda aproveitam que as atenções dos investidores estão voltadas para os países emergentes.
A associação das indústrias de tecnologia da Alemanha, por exemplo, tem detalhes das obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das oportunidades que serão criadas pela Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Segundo maior mercado de tecnologia da informação do país, o Estado está empenhado em atrair capital estrangeiro para desenvolver o setor. Nessa batalha, os gaúchos concorrem com São Paulo, maior centro produtor e consumidor do país.
No momento de negociar, um dos trunfos são os parques tecnológicos, que se multiplicam pelo Estado. Além de serem geradores de conhecimento, esses parques podem servir de abrigo às incubadoras, que incentivam o empreendedorismo.
São três parques em funcionamento e outros 11 já credenciados. Tecnopuc, Tecnosinos e Valetec estão operando, e outras iniciativas como o centro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) começam a ganhar corpo.
A Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico prevê um orçamento neste ano de R$ 12 milhões para incentivar os parques, o mesmo valor do ano passado.
Esse foi o principal ativo oferecido pelo governo gaúcho a empresas interessadas no Rio Grande do Sul na Cebit – maior feira de tecnologia e comunicação do mundo, realizada em Hannover, na Alemanha, até sábado.
Das 80 empresas brasileiras participantes da feira, 20 são gaúchas (veja alguns exemplos na página seguinte), e ainda há 77 empresários que acompanharam grupos comandados pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para prospectar novos negócios.
Encorajados pelo fato de este ser o ano do Brasil na Cebit, eles ainda aproveitam que as atenções dos investidores estão voltadas para os países emergentes.
A associação das indústrias de tecnologia da Alemanha, por exemplo, tem detalhes das obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e das oportunidades que serão criadas pela Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Segundo maior mercado de tecnologia da informação do país, o Estado está empenhado em atrair capital estrangeiro para desenvolver o setor. Nessa batalha, os gaúchos concorrem com São Paulo, maior centro produtor e consumidor do país.
No momento de negociar, um dos trunfos são os parques tecnológicos, que se multiplicam pelo Estado. Além de serem geradores de conhecimento, esses parques podem servir de abrigo às incubadoras, que incentivam o empreendedorismo.
São três parques em funcionamento e outros 11 já credenciados. Tecnopuc, Tecnosinos e Valetec estão operando, e outras iniciativas como o centro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) começam a ganhar corpo.
A Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico prevê um orçamento neste ano de R$ 12 milhões para incentivar os parques, o mesmo valor do ano passado.
Secretário de Desenvolvimento Econômico e Social de São Leopoldo, Jorge Kuhn Neto, está na Cebit em busca de oportunidades para o município e reconhece a importância do investimento em conhecimento:
— Na hora de qualificar a mão de obra, precisamos ter tecnologia por perto, de preferência dentro de casa — afirma.
Em seminário promovido ontem por empresários e pelo governo gaúcho para promover o Estado na Alemanha, o destaque foi a parceria entre poder público, academia e necessidades da indústria.
— Estamos voltados para a pesquisa, mas aprendemos a trabalhar em parceria com as empresas, atendendo às demandas — explica o coordenador do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da Unisinos, Rodrigo de Figueiredo.
Em tom descontraído, Ricardo Felizola, presidente do conselho de administração da Altus, que tem instalações na Tecnosinos, mostrou entusiasmo:
— Essa região pode ser o novo Vale do Silício.
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