Pressões cercam aprovação do piso regional na Assembleia Legislativa
Índice de aumento e inclusão de categorias estão no centro do debate
Pressões cercam a apreciação do reajuste que eleva em 14,75% o piso regional na Assembleia Legislativa.
Empresários reclamam do alto percentual de reajuste proposto no ano passado pelo Palácio Piratini e sindicalistas exigem a manutenção de novas categorias que seriam contempladas a partir deste ano.
Até a votação, prevista para o final de fevereiro, entidades medirão forças diante do governo do Estado e dos deputados para mudar a proposta do governo. Nesta semana, federações empresariais que representam indústria e comércio (Fiergs, Farsul, Federasul, Fecomércio e FCDL) pediram o fim do piso regional em carta entregue ao presidente da Assembleia, Alexandre Postal (PMDB).
Argumentam que o salário mais alto tira competitividade do Rio Grande do Sul frente a outros Estados e pressiona acordos salariais com demais categorias.
— O reajuste vira indexador para negociações dos dissídios. Na proposta do governo, o ganho real de salário é de 10%, mas a produtividade da indústria não cresceu para sustentar esse aumento — avalia Heitor José Müller, presidente da Fiergs.
Centrais sindicais não consideram o piso um parâmetro para o dissídio.
— O que importa é o crescimento do setor, mas é claro que o índice cria expectativa — afirma Celso Woyciechowski, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado.
Um dos motivos para as periódicas discussões sobre o piso regional é o fato de não haver uma metodologia de cálculo, a exemplo do mínimo nacional. Segundo o Danéris, a definição de não foi possível por falta de consenso.
— Para aprovar uma base de cálculo fixa, o governo quer chegar a um acordo entre as entidades, mas as federações, contrárias ao piso, não negociam — complementa.
Hoje, o Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre (SindPoa) será recebido na Casa Civil. Vai formalizar o pedido de não inclusão do segmento no piso regional. Ricardo Ritter, presidente em exercício da entidade, sustenta que a categoria é organizada, portanto não precisaria do instrumento.
Representantes das centrais sindicais já pediram ao presidente da Assembleia a manutenção das categorias incluídas a partir deste ano. A proposta do governo é de que os novos valores do piso entrem em vigor a partir de 1º de março.
Empresários reclamam do alto percentual de reajuste proposto no ano passado pelo Palácio Piratini e sindicalistas exigem a manutenção de novas categorias que seriam contempladas a partir deste ano.
Até a votação, prevista para o final de fevereiro, entidades medirão forças diante do governo do Estado e dos deputados para mudar a proposta do governo. Nesta semana, federações empresariais que representam indústria e comércio (Fiergs, Farsul, Federasul, Fecomércio e FCDL) pediram o fim do piso regional em carta entregue ao presidente da Assembleia, Alexandre Postal (PMDB).
Argumentam que o salário mais alto tira competitividade do Rio Grande do Sul frente a outros Estados e pressiona acordos salariais com demais categorias.
— O reajuste vira indexador para negociações dos dissídios. Na proposta do governo, o ganho real de salário é de 10%, mas a produtividade da indústria não cresceu para sustentar esse aumento — avalia Heitor José Müller, presidente da Fiergs.
Centrais sindicais não consideram o piso um parâmetro para o dissídio.
— O que importa é o crescimento do setor, mas é claro que o índice cria expectativa — afirma Celso Woyciechowski, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado.
Um dos motivos para as periódicas discussões sobre o piso regional é o fato de não haver uma metodologia de cálculo, a exemplo do mínimo nacional. Segundo o Danéris, a definição de não foi possível por falta de consenso.
— Para aprovar uma base de cálculo fixa, o governo quer chegar a um acordo entre as entidades, mas as federações, contrárias ao piso, não negociam — complementa.
Hoje, o Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre (SindPoa) será recebido na Casa Civil. Vai formalizar o pedido de não inclusão do segmento no piso regional. Ricardo Ritter, presidente em exercício da entidade, sustenta que a categoria é organizada, portanto não precisaria do instrumento.
Representantes das centrais sindicais já pediram ao presidente da Assembleia a manutenção das categorias incluídas a partir deste ano. A proposta do governo é de que os novos valores do piso entrem em vigor a partir de 1º de março.
Nenhum comentário:
Postar um comentário