Depois de quatro anos, Brasil recupera o controle sobre lista de exportadores de carne bovina para a União Europeia
Das fazendas com autorização para vender ao bloco, 173 ficam no Estado
Quatro anos depois, o Brasil voltou a administrar a lista de propriedades habilitadas a exportar carne bovina in natura para a União Europeia.
A primeira relação foi publicada ontem pelo Ministério da Agricultura e traz 173 propriedades gaúchas entre 1.948 fazendas brasileiras autorizadas.
O retorno da prerrogativa ao país é visto como uma reconquista da confiança do bloco no sistema de rastreabilidade brasileiro. Desde 2008, era a União Europeia que validava lista, em decorrência de falhas detectadas nos processos de controle. A relação, até agora, também deveria ser divulgada no diário oficial europeu.
Para a coordenadora da Câmara Setorial da Carne do Estado, Anna Isabel Suñé, além de demonstrar a recuperação da credibilidsade do sistema oficial, o fato de o Brasil voltar a administrar a lista sem precisar enviá-la para análise das autoridades da União Europeia diminui a burocracia.
— Isso vai dar agilidade na exportação. porque as propriedades podem ser habilitadas com maior rapidez. E também é importante porque, em qualquer negociação, a questão sanitária vem à frente da comercial — ressalta Anna.
Para o superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, a mudança reflete a melhora do sistema de defesa oficial do país e o avanço da gestão nas propriedades. O presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, considera positiva a maior autonomia do ministério no enquadramento das fazendas.
Como a adesão ao sistema de rastreabilidade brasileiro atualmente é voluntária — ou seja, só é feita por quem tem interesse —, a mudança por si só não vai garantir o aumento do número de propriedades habilitadas no Estado, lembra Anna.
O projeto do governo gaúcho de rastrear todo o rebanho, entretanto, teria o potencial de aumentar o interesse dos pecuaristas.
A primeira relação foi publicada ontem pelo Ministério da Agricultura e traz 173 propriedades gaúchas entre 1.948 fazendas brasileiras autorizadas.
O retorno da prerrogativa ao país é visto como uma reconquista da confiança do bloco no sistema de rastreabilidade brasileiro. Desde 2008, era a União Europeia que validava lista, em decorrência de falhas detectadas nos processos de controle. A relação, até agora, também deveria ser divulgada no diário oficial europeu.
Para a coordenadora da Câmara Setorial da Carne do Estado, Anna Isabel Suñé, além de demonstrar a recuperação da credibilidsade do sistema oficial, o fato de o Brasil voltar a administrar a lista sem precisar enviá-la para análise das autoridades da União Europeia diminui a burocracia.
— Isso vai dar agilidade na exportação. porque as propriedades podem ser habilitadas com maior rapidez. E também é importante porque, em qualquer negociação, a questão sanitária vem à frente da comercial — ressalta Anna.
Para o superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, a mudança reflete a melhora do sistema de defesa oficial do país e o avanço da gestão nas propriedades. O presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, considera positiva a maior autonomia do ministério no enquadramento das fazendas.
Como a adesão ao sistema de rastreabilidade brasileiro atualmente é voluntária — ou seja, só é feita por quem tem interesse —, a mudança por si só não vai garantir o aumento do número de propriedades habilitadas no Estado, lembra Anna.
O projeto do governo gaúcho de rastrear todo o rebanho, entretanto, teria o potencial de aumentar o interesse dos pecuaristas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário