Para vencedoras do leilão, retorno sobre o investimento é garantido
Em Guarulhos, construção do terminal 3 dobrará número de passageiros e, em Campinas, movimento pode ser multiplicado por dez
O ágio elevado pago no leilão dos aeroportos de Cumbica (373%), Viracopos (159%) e JK / Brasília (675%), realizado nesta segunda-feira, deixou intrigado o mercado. Quem estimou mal, o governo ou as empresas? Politicamente, as empresas dizem que nem um, nem outro. E asseguram que estão certas do retorno de suas apostas.
Responsável pelo maior lance do leilão, o consórcio Invepar-ACSA terá que desembolsar ao longo de 20 anos de concessão R$ 16,213 bilhões, além dos investimentos previstos no período, de R$ 4,8 bilhões. Foi uma oferta R$ 4 bilhões acima da apresentada pelo segundo colocado. No entanto, Gustavo Rocha, presidente da Invepar, diz que acredita que será possível bancar tudo isso e ainda lucrar alto.
A aposta é baseada principalmente na possibilidade de ganhos maiores com receitas não-tarifárias, vindas de lojas e restaurantes. E, naturalmente, do aumento do fluxo de passageiros. Uma das obras prioritárias, por conta da Copa de 2014, é a construção do Terminal 3, que deverá dobrar a capacidade do aeroporto, por onde circulam hoje cerca de 26 milhões de pessoas por ano.
O volume representa cerca de 30% de todos os passageiros que passam por terminais da Infraero. Um movimento que já levou alguns analistas a definirem Cumbica como "mina de ouro mal explorada" e "vaca leiteira". Mas, até 2020, o consórcio estima que o fluxo será bem maior: 50 milhões de passageiros por ano.
Para Rocha, a Infraero só não aproveita todo potencial de receitas não tarifárias disponível porque está limitada pelas amarras a qual estão sujeitas as estatais. "Temos uma flexibilidade para buscar financiamentos e operar que a Infraero não tem", afirma
Responsável pelo maior lance do leilão, o consórcio Invepar-ACSA terá que desembolsar ao longo de 20 anos de concessão R$ 16,213 bilhões, além dos investimentos previstos no período, de R$ 4,8 bilhões. Foi uma oferta R$ 4 bilhões acima da apresentada pelo segundo colocado. No entanto, Gustavo Rocha, presidente da Invepar, diz que acredita que será possível bancar tudo isso e ainda lucrar alto.
A aposta é baseada principalmente na possibilidade de ganhos maiores com receitas não-tarifárias, vindas de lojas e restaurantes. E, naturalmente, do aumento do fluxo de passageiros. Uma das obras prioritárias, por conta da Copa de 2014, é a construção do Terminal 3, que deverá dobrar a capacidade do aeroporto, por onde circulam hoje cerca de 26 milhões de pessoas por ano.
O volume representa cerca de 30% de todos os passageiros que passam por terminais da Infraero. Um movimento que já levou alguns analistas a definirem Cumbica como "mina de ouro mal explorada" e "vaca leiteira". Mas, até 2020, o consórcio estima que o fluxo será bem maior: 50 milhões de passageiros por ano.
Para Rocha, a Infraero só não aproveita todo potencial de receitas não tarifárias disponível porque está limitada pelas amarras a qual estão sujeitas as estatais. "Temos uma flexibilidade para buscar financiamentos e operar que a Infraero não tem", afirma
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