"Se anistiar, aí vira um país sem regra", diz Dilma sobre PMs grevistas na Bahia
PMs baianos condicionam fim da greve a anistia total e imediata aos manifestantes
Dilma Roussef se mostrou categoricamente contra a anistia dos policias grevistas da Bahia. Em rápida entrevista ao vistoriar obras da ferrovia Transnordestina, em Parnamirim, sertão pernambucano, a 561 quilômetros do Recife, a presidente disse que não se pode anistiar crimes e atos ilícitos.
— Por reivindicar, as pessoas não têm de ser presas nem condenadas, mas por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa e contra a ordem pública, não pode ser anistiado — disse — Se anistiar, aí vira um país sem regra — concluiu.
A presidente afirmou que o Brasil tem atualmente uma visão de garantia da lei e da ordem muito moderna.
— Nós não consideramos que seja correto instaurar o pânico, instaurar o medo e criar situações que não são compatíveis com a democracia. Não concordo em alguns casos, de maneira alguma, com processo de anistia que parece sancionar qualquer ferimento da legalidade, não concordo e não vou concordar — enfatiza.
Segundo ela, numa democracia sempre se tem que considerar legítimas as reivindicações, mas há forma de reivindicar.
— Não considero que aumento de homicídios na rua, queima de ônibus, entrada em ônibus encapuzados, sejam uma forma correta de conduzir o movimento — acrescentou ela, que disse ter ficado "estarrecida" ao assistir as gravações entre líderes de movimentos da Polícia Militar divulgadas pela TV Globo na noite de ontem.
— Há outros interesses envolvendo toda essa paralisação — completa.
A presidente disse aguardar com muita expectativa o desenrolar de todos os acontecimento e garantiu que o governo federal vai agir prontamente com suporte e apoio aos governadores sempre que eles peçam.
— Em os governos solicitando, terão presença garantida do governo federal em todas essas questões — finaliza.
Os policiais militares baianos decidiram continuar em greve mesmo após a desocupação da Assembleia Legislativa, em Salvador, no início da manhã desta quinta-feira. Centenas de PMs reuniram-se em um ginásio pertencente ao sindicato dos bancários, localizado na Ladeira dos Aflitos, no bairro Campo Grande.
O grupo pede anistia total e imediata a todos que participaram da mobilização e revogação da prisão preventiva a 12 líderes do movimento — dos quais cinco já foram detidos. Além disso, eles querem o pagamento imediato da Gratificação de Atividade Policial (GAP) 4.
Para eles, o fato do líder da revolta, o ex-policial Marco Prisco, ter se entregado não significa uma derrota.
O grupo espera juntar, até o final do dia, 3 mil manifestantes no ginásio.
— Por reivindicar, as pessoas não têm de ser presas nem condenadas, mas por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa e contra a ordem pública, não pode ser anistiado — disse — Se anistiar, aí vira um país sem regra — concluiu.
A presidente afirmou que o Brasil tem atualmente uma visão de garantia da lei e da ordem muito moderna.
— Nós não consideramos que seja correto instaurar o pânico, instaurar o medo e criar situações que não são compatíveis com a democracia. Não concordo em alguns casos, de maneira alguma, com processo de anistia que parece sancionar qualquer ferimento da legalidade, não concordo e não vou concordar — enfatiza.
Segundo ela, numa democracia sempre se tem que considerar legítimas as reivindicações, mas há forma de reivindicar.
— Não considero que aumento de homicídios na rua, queima de ônibus, entrada em ônibus encapuzados, sejam uma forma correta de conduzir o movimento — acrescentou ela, que disse ter ficado "estarrecida" ao assistir as gravações entre líderes de movimentos da Polícia Militar divulgadas pela TV Globo na noite de ontem.
— Há outros interesses envolvendo toda essa paralisação — completa.
A presidente disse aguardar com muita expectativa o desenrolar de todos os acontecimento e garantiu que o governo federal vai agir prontamente com suporte e apoio aos governadores sempre que eles peçam.
— Em os governos solicitando, terão presença garantida do governo federal em todas essas questões — finaliza.
Os policiais militares baianos decidiram continuar em greve mesmo após a desocupação da Assembleia Legislativa, em Salvador, no início da manhã desta quinta-feira. Centenas de PMs reuniram-se em um ginásio pertencente ao sindicato dos bancários, localizado na Ladeira dos Aflitos, no bairro Campo Grande.
O grupo pede anistia total e imediata a todos que participaram da mobilização e revogação da prisão preventiva a 12 líderes do movimento — dos quais cinco já foram detidos. Além disso, eles querem o pagamento imediato da Gratificação de Atividade Policial (GAP) 4.
Para eles, o fato do líder da revolta, o ex-policial Marco Prisco, ter se entregado não significa uma derrota.
O grupo espera juntar, até o final do dia, 3 mil manifestantes no ginásio.
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