Uma revolução contra a Aids
Cientistas conseguem, através de terapia genética, criar cobaias imunes ao vírus HIV
Rio - No Dia Mundial do Combate à Aids, celebrado ontem, cientistas divulgaram o que pode ser uma estratégia para prevenir a contaminação pelo HIV. Segundo os pesquisadores, americanos, a técnica tem efeito similar ao de uma vacina: fazer com que o organismo seja imune ao vírus. A diferença é que a pessoa não teria de entrar em contato com o HIV para estimular o sistema imunológico.
“Normalmente, você põe um antígeno ou uma bactéria morta, ou outra coisa dentro do corpo, e o sistema imunológico descobre como produzir um anticorpo contra ela. Nós tiramos toda essa parte da equação”, explicou o autor do estudo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Alejandro Balazs. Na pesquisa, os cientistas ‘ensinaram’ o corpo a produzir os anticorpos a partir da genética. Com ajuda de um vírus inofensivo modificado, eles introduziram nos músculos da perna de camundongos um gene capaz de especificar a produção de anticorpos.
O sistema imunológico dos animais passou a produzir os anticorpos desejados. Para comprovar a eficácia, os cientistas injetaram o HIV no sangue das cobaias. Mesmo com altas doses, elas se tornaram resistentes ao vírus.
“Se os humanos forem como os camundongos, então criamos uma maneira de proteger contra a transmissão do HIV”, comemorou David Baltimore, chefe do laboratório.
Campanha pelo fim do preconceito aos gays no SUS
Durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde, ontem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou a campanha de combate à Aids deste ano, focada em jovens homossexuais. Apesar de destacar os avanços contra a doença, Padilha admitiu que o País precisa enfrentar desafios. “Um dos maiores é o preconceito. E o Sistema Único de Saúde (SUS) não pode ser o espaço que reforça o preconceito”, disse.
O ministro também assinou uma portaria que institui a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no SUS. O documento fala em eliminar a homofobia na esfera do SUS, oferecer cuidado à saúde de adolescentes e idosos gays e garantir direitos sexuais e reprodutivos da população LGBT na rede pública de saúde.
O ministro lembrou, durante o evento, que o grande responsável por eliminar a transmissão do HIV pela transfusão de sangue foi o SUS, através da rede de hemocentros.
Hoje, a Secretaria Estadual de Saúde faz campanha na Central do Brasil, oferecendo testes anti-HIV, das 9h às 17h.
“Normalmente, você põe um antígeno ou uma bactéria morta, ou outra coisa dentro do corpo, e o sistema imunológico descobre como produzir um anticorpo contra ela. Nós tiramos toda essa parte da equação”, explicou o autor do estudo do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Alejandro Balazs. Na pesquisa, os cientistas ‘ensinaram’ o corpo a produzir os anticorpos a partir da genética. Com ajuda de um vírus inofensivo modificado, eles introduziram nos músculos da perna de camundongos um gene capaz de especificar a produção de anticorpos.
O sistema imunológico dos animais passou a produzir os anticorpos desejados. Para comprovar a eficácia, os cientistas injetaram o HIV no sangue das cobaias. Mesmo com altas doses, elas se tornaram resistentes ao vírus.
“Se os humanos forem como os camundongos, então criamos uma maneira de proteger contra a transmissão do HIV”, comemorou David Baltimore, chefe do laboratório.
Campanha pelo fim do preconceito aos gays no SUS
Durante a 14ª Conferência Nacional de Saúde, ontem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou a campanha de combate à Aids deste ano, focada em jovens homossexuais. Apesar de destacar os avanços contra a doença, Padilha admitiu que o País precisa enfrentar desafios. “Um dos maiores é o preconceito. E o Sistema Único de Saúde (SUS) não pode ser o espaço que reforça o preconceito”, disse.
O ministro também assinou uma portaria que institui a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no SUS. O documento fala em eliminar a homofobia na esfera do SUS, oferecer cuidado à saúde de adolescentes e idosos gays e garantir direitos sexuais e reprodutivos da população LGBT na rede pública de saúde.
O ministro lembrou, durante o evento, que o grande responsável por eliminar a transmissão do HIV pela transfusão de sangue foi o SUS, através da rede de hemocentros.
Hoje, a Secretaria Estadual de Saúde faz campanha na Central do Brasil, oferecendo testes anti-HIV, das 9h às 17h.
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