SÃO PAULO - Termina nesta quarta-feira (30) o prazo para as empresas pagarem a primeira parcela do 13º salário. A segunda parcela, que contém os descontos de IR e INSS, deve ser paga até o dia 20 de dezembro.

Cerca de 78 milhões de pessoas devem ser beneficiadas com o décimo terceiro salário neste ano e, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor médio do benefício foi estimado em R$ 1.445,31.

Você, que faz parte deste grupo, vai usar o abono de forma correta?

Planejamento

É difícil dizer o que é certo ou errado fazer com o dinheiro extra, já que cada pessoa tem um sonho e uma condição de vida diferentes. No entanto, independentemente do objetivo de cada um, o planejamento é essencial, para que o abono de Natal seja bem utilizado.

Atenção a algumas dicas:
  • Dívidas: quem tem dívidas de qualquer natureza deve priorizar o pagamento delas antes de qualquer coisa;
Compras de Natal: cuidado apenas para não perder o controle e entrar o ano novo cheio de dívidas;
Gastos de início de ano: o começo do ano é cheio de contas a pagar, como IPVA, IPTU, matrícula da escola etc. Reservar o dinheiro extra para estes gastos pode aliviar o orçamento.

Fazer o dinheiro crescer

Quem está com as finanças sob controle pode aproveitar o dinheiro para começar um investimento.
Para quem está começando, o primeiro passo é ter disciplina de, efetivamente, reservar o dinheiro com o objetivo de aplicá-lo, sem cair em tentação nas férias e na festa de fim de ano.

Feita a aplicação, o segundo passo é respeitar o prazo da aplicação, já que a rentabilidade pode ser comprometida pela questão tributária em um resgate antecipado.

Definindo seu perfil

Antes de optar por uma modalidade de investimento, é importante definir seu perfil de investidor, ou seja, como você lida com o risco de investir.

Quem busca mais rentabilidade e é mais tolerante ao risco pode diversificar a carteira com opções mais arrojadas. Já as pessoas que não têm tanta tolerância às oscilações do mercado devem preferir as opções conservadoras.

Entre as aplicações de menor risco, poupança, CDB, fundos DI e previdência privada (renda fixa), estão entre as opções menos sujeitas a oscilações do mercado.

Agora, quem já tem um perfil mais arrojado pode aplicar em ações, fundos de ações, fundos multimercado e previdência privada (multimercado).