Pequenas empresas devem gerar 76% das vagas formais
Estimativa do Sebrae aponta surgimento de 1,3 milhão de postos de trabalho até o fim do ano
As micro e pequenas empresas (MPE) devem gerar 1,3 milhão de empregos em 2011, segundo projeção do Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). Esse volume representa 76% dos 1,7 milhão de novos postos de trabalho esperados pelo Sebrae para 2011. A estimativa reflete o avanço registrado nos primeiros oito meses deste ano. Responsáveis por empregar 52% de todos trabalhadores com carteira assinada no país, elas estão contratando em ritmo mais acelerado do que médias e grandes companhias.
Dados recentes divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que, de janeiro a agosto deste ano, a participação das MPE representou 72,5% no número de novas contratações. Ou seja, de cada 100 empregos formais gerados, 72 estão em um micro ou pequeno empreendimento. Juntas, as empresas do Simples Nacional geraram 1,1 milhão de postos de trabalho no período.
"Não se pode imaginar o desenvolvimento do Brasil sem as micro e pequenas empresas. Por isso é tão importante que esses empresários sejam capacitados para uma gestão eficiente", ressalta o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.
Assim como aumentou o número de trabalhadores formais nos micro e pequenos negócios, também cresceu o volume de empresas formalizadas. De janeiro a setembro de 2011, 900 mil negócios se formalizaram, segundo dados da Secretaria da Receita Federal. Atualmente, há 5,4 milhões de micro e pequenas empresas e empreendedores individuais optantes pelo Simples - representam cerca de 99% das empresas brasileiras. Em dezembro de 2010 eram 4,5 milhões de negócios formais. Há exatamente dois anos, em setembro de 2009, o volume era de 3,3 milhões.
Boa parte desse aumento se deve à formalização de empreendedores individuais (EI). Criada em julho de 2009, a figura jurídica regularizou a situação de 1,6 milhão de trabalhadores por conta própria. A formalização ajuda esses empresários a crescer quando, por exemplo, permite que consigam crédito a juros mais baratos nos bancos.
A expressividade no mercado de trabalho ainda não é reproduzida, na mesma proporção, na produção de riquezas. As MPE respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse volume tende a crescer à medida que as empresas incorporarem políticas de inovação em seus processos, o que eleva a produtividade e aumenta o valor agregado dos produtos e serviços comercializados pelos pequenos negócios.
"Inovação aumenta a competitividade em empresas de qualquer porte, não é um tema apenas para grandes corporações. O Sebrae tem disseminado a inovação nos pequenos negócios no sentido amplo, focado em tecnologia, mas também em novos processos de gestão, redução de custos, design etc.", explica Barretto.
O investimento em inovação pode ajudar as MPE a se tornarem mais competitivas no mercado internacional. Em 2009, último dado disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as micro e pequenas empresas exportadoras somavam 9.871, o que significava 44% do total de empresas que vendem para outros países. Apesar de representarem quase a metade das exportadoras, a participação delas no montante exportado pelo Brasil não passa de 2% em função do baixo valor agregado de seus produtos.
Dados recentes divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que, de janeiro a agosto deste ano, a participação das MPE representou 72,5% no número de novas contratações. Ou seja, de cada 100 empregos formais gerados, 72 estão em um micro ou pequeno empreendimento. Juntas, as empresas do Simples Nacional geraram 1,1 milhão de postos de trabalho no período.
"Não se pode imaginar o desenvolvimento do Brasil sem as micro e pequenas empresas. Por isso é tão importante que esses empresários sejam capacitados para uma gestão eficiente", ressalta o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.
Assim como aumentou o número de trabalhadores formais nos micro e pequenos negócios, também cresceu o volume de empresas formalizadas. De janeiro a setembro de 2011, 900 mil negócios se formalizaram, segundo dados da Secretaria da Receita Federal. Atualmente, há 5,4 milhões de micro e pequenas empresas e empreendedores individuais optantes pelo Simples - representam cerca de 99% das empresas brasileiras. Em dezembro de 2010 eram 4,5 milhões de negócios formais. Há exatamente dois anos, em setembro de 2009, o volume era de 3,3 milhões.
Boa parte desse aumento se deve à formalização de empreendedores individuais (EI). Criada em julho de 2009, a figura jurídica regularizou a situação de 1,6 milhão de trabalhadores por conta própria. A formalização ajuda esses empresários a crescer quando, por exemplo, permite que consigam crédito a juros mais baratos nos bancos.
A expressividade no mercado de trabalho ainda não é reproduzida, na mesma proporção, na produção de riquezas. As MPE respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse volume tende a crescer à medida que as empresas incorporarem políticas de inovação em seus processos, o que eleva a produtividade e aumenta o valor agregado dos produtos e serviços comercializados pelos pequenos negócios.
"Inovação aumenta a competitividade em empresas de qualquer porte, não é um tema apenas para grandes corporações. O Sebrae tem disseminado a inovação nos pequenos negócios no sentido amplo, focado em tecnologia, mas também em novos processos de gestão, redução de custos, design etc.", explica Barretto.
O investimento em inovação pode ajudar as MPE a se tornarem mais competitivas no mercado internacional. Em 2009, último dado disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as micro e pequenas empresas exportadoras somavam 9.871, o que significava 44% do total de empresas que vendem para outros países. Apesar de representarem quase a metade das exportadoras, a participação delas no montante exportado pelo Brasil não passa de 2% em função do baixo valor agregado de seus produtos.
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