Dalai Lama falou por videofone depois que problemas com seu visto o impediram de comparecer às celebrações de aniversário do arcebispo Desmond Tutu
Foto: AFP
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A China está fundamentada em mentiras e seus governantes são hipócritas, disse o Dalai Lama no sábado, falando por videofone depois que problemas com seu visto o impediram de comparecer às celebrações de aniversário do arcebispo Desmond Tutu, na África do Sul.
"Alguns membros do governo chinês descrevem-me como um demônio," disse sob aplausos o líder espiritual tibetano, colocando seus dedos indicadores de cada lado da cabeça para imitar chifres de um diabo. "Na realidade, para o sistema totalitário comunista a hipocrisia (e) as mentiras infelizmente se tornaram parte de suas vidas." Ele disse que o governo chinês "não fica à vontade" com pessoas que dizem a verdade, acrescentando que as pessoas honestas vivem mais e que quer participar do futuro aniversário de 90 anos de Tutu.
"Na ocasião, não se esqueça de me enviar um convite, então poderemos testar o seu governo," disse a Tutu em uma aparente referência à situação de seu visto com as autoridades sul-africanas. O fato de o governo não ter permitido que o Dalai Lama entrasse no país tem sido considerado como uma concessão às pressões da China, maior parceiro comercial da África do Sul. Na semana passada, a China se comprometeu a investir US$ 2,5 bilhões na maior economia da África.
Tutu, que tem 80 anos, se aposentou há um ano da maioria de suas funções públicas, mas se mantém como uma figura proeminente e ainda é visto como uma voz de integridade.
"Alguns membros do governo chinês descrevem-me como um demônio," disse sob aplausos o líder espiritual tibetano, colocando seus dedos indicadores de cada lado da cabeça para imitar chifres de um diabo. "Na realidade, para o sistema totalitário comunista a hipocrisia (e) as mentiras infelizmente se tornaram parte de suas vidas." Ele disse que o governo chinês "não fica à vontade" com pessoas que dizem a verdade, acrescentando que as pessoas honestas vivem mais e que quer participar do futuro aniversário de 90 anos de Tutu.
"Na ocasião, não se esqueça de me enviar um convite, então poderemos testar o seu governo," disse a Tutu em uma aparente referência à situação de seu visto com as autoridades sul-africanas. O fato de o governo não ter permitido que o Dalai Lama entrasse no país tem sido considerado como uma concessão às pressões da China, maior parceiro comercial da África do Sul. Na semana passada, a China se comprometeu a investir US$ 2,5 bilhões na maior economia da África.
Tutu, que tem 80 anos, se aposentou há um ano da maioria de suas funções públicas, mas se mantém como uma figura proeminente e ainda é visto como uma voz de integridade.
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