A geração Geninho da informática
Faculdades públicas de informática do Norte e do Nordeste estreitam os laços com o mercado e formam talentos que fazem sucesso no Brasil e no mundo
O menino de ouro da Paraíba: “Essas competições são desafios divertidos”, diz Felipe Abella, que treina todos os dias para ganhar
Campina Grande e Recife - Felipe Abella, de 18 anos, é um tímido estudante de informática da Universidade Federal de Campina Grande, no interior da Paraíba. Mede as palavras e os gestos antes de emitir qualquer comentário. Diante de uma tela de computador, no entanto, poucos pensam e agem com tanta agilidade.
Em julho, tornou-se o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Informática. A prova de programação ocorre há 23 anos — neste ano, foi na Tailândia — e oferece o ouro aos 25 primeiros colocados entre os mais de 300 participantes de 80 países.
Felipe Abella terminou em terceiro, com 598 pontos, atrás de um bielo-russo, que atingiu 600 pontos, e de um chinês, que fez 599. “Competições são divertidas”, diz ele.
A vitória de Abella causa espanto, principalmente quando se levam em consideração os resultados medíocres do Brasil no ensino de matemática e na produção de software. Mas ele não é o único jovem brasileiro com projeção na área.
Lucas Mello, de 25 anos, está fazendo fama na Imagine Cup, a copa de computação da Microsoft que reúne 300 estudantes de 140 países com ideias criativas de produtos e serviços. Natural do Piauí, mas graduado e mestrando em informática na Universidade Federal de Pernambuco, Mello ocupou o primeiro ou o segundo lugar nas três disputas por equipes das quais participou desde 2009.
Na edição deste ano, embarcou às pressas para Nova York para acompanhar Steve Ballmer, presidente da Microsoft, numa entrevista à rede CNN. A razão: o seu time, todo formado por pernambucanos, criou um aplicativo que pode levar o celular aos surdos.
O sistema converte a voz em gestos da linguagem dos sinais na tela de tablets e smartphones e também transforma em sinais sonoros os gestos das mãos captados pela câmera dos aparelhos. Na lista das novas “celebridades” da tecnologia inclui-se ainda Jackson Feijó, de 29 anos.
O pesquisador descolado, com alargadores nas orelhas, é uma espécie de Professor Pardal. Trabalha no Instituto Nokia de Tecnologia em Manaus desde 2003, um ano antes de se formar no curso de ciência da computação da Universidade Federal do Amazonas. Feijó criou dezenas de dispositivos que estão em celulares pelo mundo afora.
* Reportegam completa http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1000/noticias/a-geracao-geninho
Em julho, tornou-se o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Informática. A prova de programação ocorre há 23 anos — neste ano, foi na Tailândia — e oferece o ouro aos 25 primeiros colocados entre os mais de 300 participantes de 80 países.
Felipe Abella terminou em terceiro, com 598 pontos, atrás de um bielo-russo, que atingiu 600 pontos, e de um chinês, que fez 599. “Competições são divertidas”, diz ele.
A vitória de Abella causa espanto, principalmente quando se levam em consideração os resultados medíocres do Brasil no ensino de matemática e na produção de software. Mas ele não é o único jovem brasileiro com projeção na área.
Lucas Mello, de 25 anos, está fazendo fama na Imagine Cup, a copa de computação da Microsoft que reúne 300 estudantes de 140 países com ideias criativas de produtos e serviços. Natural do Piauí, mas graduado e mestrando em informática na Universidade Federal de Pernambuco, Mello ocupou o primeiro ou o segundo lugar nas três disputas por equipes das quais participou desde 2009.
Na edição deste ano, embarcou às pressas para Nova York para acompanhar Steve Ballmer, presidente da Microsoft, numa entrevista à rede CNN. A razão: o seu time, todo formado por pernambucanos, criou um aplicativo que pode levar o celular aos surdos.
O sistema converte a voz em gestos da linguagem dos sinais na tela de tablets e smartphones e também transforma em sinais sonoros os gestos das mãos captados pela câmera dos aparelhos. Na lista das novas “celebridades” da tecnologia inclui-se ainda Jackson Feijó, de 29 anos.
O pesquisador descolado, com alargadores nas orelhas, é uma espécie de Professor Pardal. Trabalha no Instituto Nokia de Tecnologia em Manaus desde 2003, um ano antes de se formar no curso de ciência da computação da Universidade Federal do Amazonas. Feijó criou dezenas de dispositivos que estão em celulares pelo mundo afora.
* Reportegam completa http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1000/noticias/a-geracao-geninho
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