Bovespa acompanha mercados mundiais e opera com forte queda
É o 1º dia de negociações após rebaixamento da nota de crédito dos EUA.
Na sexta, Ibovespa registrou 'respiro' e teve valorização de 0,26%.
Os mercados mundiais operam no vermelho nesta segunda-feira (8), no primeiro dia de negociações após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos na sexta-feira (5) pela agência Standard and Poor’s.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanha o movimento internacional e cai neste começo de semana. Às 10h50, o Ibovespa caía 3,79%, aos 50.943 pontos.
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Na Europa, onde o Banco Central Europeu (BCE) anunciou ontem à noite a disposição de intervir nos mercados e já deu início à compra de bônus dos governos italiano e espanhol para conter o contágio da crise, as bolsas também operam em baixa.
Os únicos mercados que chegaram a apresentar altas foram o italiano e o espanhol, mas o cenário é de instabilidade, com altas e baixas durante o pregão.
Na sexta-feira, o Ibovespa registrou um "respiro" e teve valorização de 0,26%, aos 52.949 pontos. O giro financeiro atingiu R$ 8,8 bilhões. Na semana, o índice caiu 10%, a baixa mais expressiva desde a vista entre 17 e 21 de novembro de 2008 (-12,68%). No ano, o Ibovespa acumula depreciação de 23,6%.
No mercado americano, as bolsas encerraram a sexta-feira sem direção única. O índice Dow Jones subiu 0,54%, enquanto o Nasdaq recuou 0,94% e o S&P 500 perdeu 0,06%. Na semana, o Dow Jones perdeu 5,8%, enquanto o S&P 500 recuou 7,2% e o Nasdaq cedeu 8,1%. No ano, as bolsas americanas também passaram a registrar baixa.
Sem indicadores previstos na agenda desta segunda-feira, as atenções do mercado estão direcionadas à reunião do Federal Reserve (Fed), banco central americano, que amanhã apresenta sua decisão de política monetária. Depois do corte promovido pela S&P, crescem as expectativas de que a instituição anuncie algum programa para estimular a economia e acalmar os mercados.
Além disso, nesta noite, a China divulga uma bateria de dados econômicos que podem dar algum alento aos investidores ou 'afundar' de vez a confiança diante da percepção de nova recessão.
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