Técnica de irrigação subterrânea israelense será implantada em lavoura gaúcha
Método gasta menos ágia e energia e amplia a produtividade na irrigação
A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho Foto: Roberto Witter / Agência RBS
Roberto Witter
Gastar 40% menos de água e 30% menos energia, além de ampliar a produtividade na irrigação de lavouras é a promessa de um sistema de irrigação desenvolvido em Israel.
A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho.
Em Palmeira das Missões, o agricultor Flávio Fialho Velho inaugura no plantio desta safra de feijão o uso do equipamento subterrâneo. Ao contrário do popular sistema de pivôs, que irriga a lavoura por cima, o modelo israelense é estruturado por baixo da terra.
Para colocar em prática o projeto, Flávio separou 80 hectares dos 1,2 mil da propriedade. Deixou o espaço ocioso por alguns meses, mas garantiu o cultivo da próxima safra com irrigação em todos os ciclos:
— De 1993 até 2005, a minha preocupação era aumentar a área. Recentemente, mudei o modo de pensar e passei a investir em tecnologia, para ampliar a produtividade. Como está provado que a cada 10 anos enfrentaremos estiagem em sete, a irrigação se torna mais necessária.
O método consiste em uma rede de mangueiras enterrada no solo. A cada 50 centímetros, gotejadores liberam a água já com doses de adubo. A durabilidade da rede é de 15 anos.
— É economia de recursos hídricos e de adubo. A irrigação é diretamente na raiz da planta, aumentando a absorção — explica Rodrigo Schmitt, um dos proprietários da Analys Agricultura de Precisão, importadora da tecnologia desenvolvida pela Netafim para uma região de Israel onde a chuva anual dificilmente passa dos 300 milímetros.
— Nos próximos cinco anos vamos ampliar este tipo de irrigação para outros 460 hectares. É mais caro, mas consigo instalar em todo o terreno, deixando também espaço livre para as máquinas — acrescenta Flávio.
A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho.
Em Palmeira das Missões, o agricultor Flávio Fialho Velho inaugura no plantio desta safra de feijão o uso do equipamento subterrâneo. Ao contrário do popular sistema de pivôs, que irriga a lavoura por cima, o modelo israelense é estruturado por baixo da terra.
Para colocar em prática o projeto, Flávio separou 80 hectares dos 1,2 mil da propriedade. Deixou o espaço ocioso por alguns meses, mas garantiu o cultivo da próxima safra com irrigação em todos os ciclos:
— De 1993 até 2005, a minha preocupação era aumentar a área. Recentemente, mudei o modo de pensar e passei a investir em tecnologia, para ampliar a produtividade. Como está provado que a cada 10 anos enfrentaremos estiagem em sete, a irrigação se torna mais necessária.
O método consiste em uma rede de mangueiras enterrada no solo. A cada 50 centímetros, gotejadores liberam a água já com doses de adubo. A durabilidade da rede é de 15 anos.
— É economia de recursos hídricos e de adubo. A irrigação é diretamente na raiz da planta, aumentando a absorção — explica Rodrigo Schmitt, um dos proprietários da Analys Agricultura de Precisão, importadora da tecnologia desenvolvida pela Netafim para uma região de Israel onde a chuva anual dificilmente passa dos 300 milímetros.
— Nos próximos cinco anos vamos ampliar este tipo de irrigação para outros 460 hectares. É mais caro, mas consigo instalar em todo o terreno, deixando também espaço livre para as máquinas — acrescenta Flávio.
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