Museu do Holocausto dá lições de esperança e humanidade a jovens e adultos
Nomeado de Yad Vashem, prédio reconstrói a história de uma das maiores barbáries da História
Cresce em todo o mundo a vontade de aprender sobre a história dos campos de concentração nazistas Foto: (Rina Castelnuovo / NYTNS
Jerusalém — Os alunos não foram poupados de nada. Houve aulas sobre as disputas entre os nazistas em torno de como assassinar os judeus, sobre a arte da propaganda no terceiro Reich, a história do antissemitismo, os dilemas enfrentados pelos líderes dos conselhos nos guetos judaicos, além de encontros com sobreviventes.
Era exatamente o que se podia esperar de um seminário de 10 dias no Yad Vashem, o memorial e museu do Holocausto em Israel. A surpresa foram os estudantes. Trinta e cinco professores de escolas e universidades de Taiwan, nenhum deles especialista na área e que, em sua maioria, jamais haviam visto um judeu. Ainda mais surpreendentes são as lições que alguns deles levaram consigo.
— Antes de vir, eu me sentia mal a respeito do Holocausto — Esta semana eu aprendi que, em meio à morte nos campos de concentração, as pessoas se ajudavam. Isso dá um novo significado aos valores humanos. É algo que eu não esperava aprender aqui: esperança — afirmou Jen Hsiu-mei, psicólogo e educador de crianças em idade pré-escolar.
Sete décadas após o Holocausto, com seus sobreviventes morrendo rapidamente, o massacre mais sistemático da história da humanidade está ganhando um papel crescente e inesperado na educação em todo o planeta.
Somente o Yad Vashem, que inaugurou seu programa de ensino internacional nos anos 1990, produz materiais em mais de 20 idiomas, está ativo em 55 países e realiza 70 seminários por ano para grupos de educadores visitantes.
E ao passo que muitos acreditam que para tornar o assunto universal é importante ensinar o Holocausto no contexto de outros genocídios — como os de Ruanda, da Armênia e do Camboja —, a tendência no Yad Vashem é diferente: aprofundar-se mais nos detalhes sinistros e ocasionalmente edificantes do massacre de seis milhões de judeus.
* Leia na íntegra: museu-do-holocausto-da-licoes-de-esperanca-e-humanidade-a-jovens-e-adultos
Era exatamente o que se podia esperar de um seminário de 10 dias no Yad Vashem, o memorial e museu do Holocausto em Israel. A surpresa foram os estudantes. Trinta e cinco professores de escolas e universidades de Taiwan, nenhum deles especialista na área e que, em sua maioria, jamais haviam visto um judeu. Ainda mais surpreendentes são as lições que alguns deles levaram consigo.
— Antes de vir, eu me sentia mal a respeito do Holocausto — Esta semana eu aprendi que, em meio à morte nos campos de concentração, as pessoas se ajudavam. Isso dá um novo significado aos valores humanos. É algo que eu não esperava aprender aqui: esperança — afirmou Jen Hsiu-mei, psicólogo e educador de crianças em idade pré-escolar.
Sete décadas após o Holocausto, com seus sobreviventes morrendo rapidamente, o massacre mais sistemático da história da humanidade está ganhando um papel crescente e inesperado na educação em todo o planeta.
Somente o Yad Vashem, que inaugurou seu programa de ensino internacional nos anos 1990, produz materiais em mais de 20 idiomas, está ativo em 55 países e realiza 70 seminários por ano para grupos de educadores visitantes.
E ao passo que muitos acreditam que para tornar o assunto universal é importante ensinar o Holocausto no contexto de outros genocídios — como os de Ruanda, da Armênia e do Camboja —, a tendência no Yad Vashem é diferente: aprofundar-se mais nos detalhes sinistros e ocasionalmente edificantes do massacre de seis milhões de judeus.
* Leia na íntegra: museu-do-holocausto-da-licoes-de-esperanca-e-humanidade-a-jovens-e-adultos
Nenhum comentário:
Postar um comentário