Estudo aponta que quase 17 mil gaúchos se afastaram do trabalho por causa das drogas em 2011
Gaúchos estão entre os que mais obtiveram auxílios-doença do INSS em 2011 por transtornos causados pela dependência
Humberto Trezzi
A Previdência Social gastou R$ 107,5 milhões em 2011 para custear afastamentos do trabalho por dependência de drogas. Um contingente de 124.947 trabalhadores recebeu auxílio-doença tendo como causa o uso de substâncias químicas, o que inclui produtos ilícitos (como cocaína) e lícitos (caso do álcool).
Nesse universo, o Rio Grande do Sul apresentou destaque negativo. Foi o terceiro Estado com maior quantidade absoluta de afastamentos por causa de drogas, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, muito mais populosos.
Quase 17 mil gaúchos deixaram de trabalhar em 2011, em média por três meses, devido a transtornos causados pela dependência.
Proporcionalmente à população, o impacto da dependência química entre os gaúchos se revela bastante acima da média nacional — o que coloca em questão se o uso de entorpecentes está mais disseminado no Estado.
O Rio Grande do Sul respondeu por 13,4% dos auxílios-doença concedidos a dependentes químicos no país, apesar de ter apenas 5,6% da população. Com um afastamento para cada 638 habitantes, ficou em segundo lugar entre as unidades da federação com maior incidência de auxílios por dependência, atrás apenas de Santa Catarina (um afastamento por 469 pessoas).
Incidência entre gaúchos supera a de Estados maiores
O presidente nacional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o gaúcho Mauro Luciano Hauschild não se surpreende que o Rio Grande do Sul esteja entre os líderes no ranking de benefícios bancados a usuários.
— O ranking pode estar refletindo empregabilidade, mercado de trabalho, ambiente urbano e industrialização, situações em que o Rio Grande do Sul é destaque. Nem sempre tem a ver com o número de usuários ou com tamanho do Estado — acredita.
No entanto outros Estados mais urbanizados, populosos e industrializados não apresentaram incidência tão grande de afastamentos relacionados ao uso de drogas. Em São Paulo, por exemplo, foi concedido um auxílio-doença por mil habitantes. Em Minas, um por 1.156. No Rio, um por 2.450.
Hauschild diz que o problema atinge trabalhadores no auge da produtividade. Um dos dados de levantamento da Previdência aponta que o afastamento pelo uso de drogas ilícitas foi oito vezes maior do que por drogas lícitas.
Nesse universo, o Rio Grande do Sul apresentou destaque negativo. Foi o terceiro Estado com maior quantidade absoluta de afastamentos por causa de drogas, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, muito mais populosos.
Quase 17 mil gaúchos deixaram de trabalhar em 2011, em média por três meses, devido a transtornos causados pela dependência.
Proporcionalmente à população, o impacto da dependência química entre os gaúchos se revela bastante acima da média nacional — o que coloca em questão se o uso de entorpecentes está mais disseminado no Estado.
O Rio Grande do Sul respondeu por 13,4% dos auxílios-doença concedidos a dependentes químicos no país, apesar de ter apenas 5,6% da população. Com um afastamento para cada 638 habitantes, ficou em segundo lugar entre as unidades da federação com maior incidência de auxílios por dependência, atrás apenas de Santa Catarina (um afastamento por 469 pessoas).
Incidência entre gaúchos supera a de Estados maiores
O presidente nacional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o gaúcho Mauro Luciano Hauschild não se surpreende que o Rio Grande do Sul esteja entre os líderes no ranking de benefícios bancados a usuários.
— O ranking pode estar refletindo empregabilidade, mercado de trabalho, ambiente urbano e industrialização, situações em que o Rio Grande do Sul é destaque. Nem sempre tem a ver com o número de usuários ou com tamanho do Estado — acredita.
No entanto outros Estados mais urbanizados, populosos e industrializados não apresentaram incidência tão grande de afastamentos relacionados ao uso de drogas. Em São Paulo, por exemplo, foi concedido um auxílio-doença por mil habitantes. Em Minas, um por 1.156. No Rio, um por 2.450.
Hauschild diz que o problema atinge trabalhadores no auge da produtividade. Um dos dados de levantamento da Previdência aponta que o afastamento pelo uso de drogas ilícitas foi oito vezes maior do que por drogas lícitas.
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