Pelotas lançará doces com o selo da tradição portuguesa
A 20ª edição da festa do doce abre os portões nesta quarta-feira e terá como novidade um registro de procedência dos produtos, concedido para doceiras da região
Selo é válido para 14 tipos de doces e também para os
cristalizados Foto: Nauro Júnior / Agencia
RBS
Joice Bacelo
Quem quiser saborear o verdadeiro doce
de Pelotas, a partir de agora terá que viajar até a cidade do sul do Estado. É
que as doceiras tradicionais da região adquiriram o direito de exclusividade da
marca – o mesmo que acontece com o espumante produzido na região francesa de
Champagne, que dá nome à bebida. O primeiro produto com o selo de qualidade, que
garante ao consumidor o sabor original das receitas portuguesas, será lançado
durante a 20ª edição da Fenadoce - que abre os seus portões nesta
quarta-feira.
Válido para 14 tipos de doces e também para os cristalizados, o selo de Indicação Geográfica foi concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) no final do ano passado e só pode ser usado pelas doceiras cadastradas e que seguem a receita tradicional.
Cada unidade precisa ter peso e tamanho definidos pelo regulamento, além da quantidade e tipos de ingredientes estipulados – são 16 itens que determinam procedimentos quanto à origem, ao método de produção e à elaboração do produto. Todas as doceiras que têm o direito de comercializar a marca tiveram amostras de suas produções analisadas em laboratório.
Em cada doce existe um segredo. É como se a presidente da Associação dos Produtores de Doces de Pelotas, Maria Helena Jeske, 42 anos – que foi quem liderou o movimento pelo registro de Indicação Geográfica – estivesse diante da bíblia do açúcar, com a revelação das 14 receitas originais. Pela iniciativa, ela, que também é proprietária de uma fábrica de doces e percorre o país para propagar o sabor das tentações pelotenses, foi premiada na categoria Negócios Coletivos, da 8ª edição do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.
— Essa é uma forma de preservar a tradição, estimular o desenvolvimento das fábricas de doce da região, além claro, de garantir ao consumidor um produto de qualidade comprovada — diz Maria Helena Jeske.
De acordo com o Inpi, a exclusividade da marca Doces de Pelotas está valendo desde o dia 30 de agosto do ano passado, quando o registro de Indicação Geográfica foi concedido para as doceiras da região de Pelotas. Estabelecimentos que já haviam registrado a marca antes da data têm permissão para continuar usando, mesmo situado fora da cidade.
Válido para 14 tipos de doces e também para os cristalizados, o selo de Indicação Geográfica foi concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) no final do ano passado e só pode ser usado pelas doceiras cadastradas e que seguem a receita tradicional.
Cada unidade precisa ter peso e tamanho definidos pelo regulamento, além da quantidade e tipos de ingredientes estipulados – são 16 itens que determinam procedimentos quanto à origem, ao método de produção e à elaboração do produto. Todas as doceiras que têm o direito de comercializar a marca tiveram amostras de suas produções analisadas em laboratório.
Em cada doce existe um segredo. É como se a presidente da Associação dos Produtores de Doces de Pelotas, Maria Helena Jeske, 42 anos – que foi quem liderou o movimento pelo registro de Indicação Geográfica – estivesse diante da bíblia do açúcar, com a revelação das 14 receitas originais. Pela iniciativa, ela, que também é proprietária de uma fábrica de doces e percorre o país para propagar o sabor das tentações pelotenses, foi premiada na categoria Negócios Coletivos, da 8ª edição do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.
— Essa é uma forma de preservar a tradição, estimular o desenvolvimento das fábricas de doce da região, além claro, de garantir ao consumidor um produto de qualidade comprovada — diz Maria Helena Jeske.
De acordo com o Inpi, a exclusividade da marca Doces de Pelotas está valendo desde o dia 30 de agosto do ano passado, quando o registro de Indicação Geográfica foi concedido para as doceiras da região de Pelotas. Estabelecimentos que já haviam registrado a marca antes da data têm permissão para continuar usando, mesmo situado fora da cidade.
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