Grécia autoriza exploração publicitária de sítios arqueológicos
Endividado, país busca alternativas para voltar a encher cofres públicos
No mesmo dia, funcionários do ministério da Cultura protestaram contra medidas de austeridade Foto: Louisa Gouliamaki / AFP
A Grécia decidiu autorizar a exploração publicitária de suas prestigiosas ruínas, a começar pela Acrópole, informou nesta terça-feira o ministério da Cultura. A iniciativa é considerada sacrílega pelos arqueólogos.
A decisão foi tomada no momento em que o país, endividado, tenta buscar alternativas para voltar a encher seus cofres vazios, inscrevendo-se numa série de dispositivos voltados para facilitar o acesso ao patrimônio do país e a melhor garantir sua promoção, informou o ministério.
O dinheiro gerado deverá retornar aos sítios arqueológicos para sua vigilância e manutenção.
A exploração comercial das ruínas cabia, até agora, ao Conselho Central de Arqueologia (KAS), muito preocupado com a proteção do patrimônio.
Em décadas, alguns raros escolhidos, entre eles a cineasta greco-canadense Nia Vardalos e o americano Francis Ford Coppola puderam filmar na Acrópole, enquanto filmagens ou fotografias publicitárias era excluídas.
Uma circular ministerial datando do final de dezembro fixa, agora, as regras do jogo para a alocação desses tesouros arqueológicos, ao preço, por exemplo, de 1,6 mil euros para uma filmagem profissional na Acrópole.
Filmagem profissional na Acrópole pode custar 1,6 mil euros
Foto: Louisa Gouliamaki, AFP, 03/05/2010
O ministério destaca, no entanto, que essa situação está submetida a uma série de condições, num país muito orgulhoso de seu patrimônio, e que teme que suas riquezas históricas e naturais possam ser leiloadas pelos credores, como a UE e o FMI.
— Aluga-se o Partenon— diz a manchete da edição desta terça-feira do jornal popular de direita Elefthéros Typos.
No mesmo dia, funcionários do ministério da Cultura levaram às ruas cruzes de madeira e cartazes durante uma marcha de protesto que marca a greve de 24 horas contra o plano de austeridade do governo grego em Atenas.
A decisão foi tomada no momento em que o país, endividado, tenta buscar alternativas para voltar a encher seus cofres vazios, inscrevendo-se numa série de dispositivos voltados para facilitar o acesso ao patrimônio do país e a melhor garantir sua promoção, informou o ministério.
O dinheiro gerado deverá retornar aos sítios arqueológicos para sua vigilância e manutenção.
A exploração comercial das ruínas cabia, até agora, ao Conselho Central de Arqueologia (KAS), muito preocupado com a proteção do patrimônio.
Em décadas, alguns raros escolhidos, entre eles a cineasta greco-canadense Nia Vardalos e o americano Francis Ford Coppola puderam filmar na Acrópole, enquanto filmagens ou fotografias publicitárias era excluídas.
Uma circular ministerial datando do final de dezembro fixa, agora, as regras do jogo para a alocação desses tesouros arqueológicos, ao preço, por exemplo, de 1,6 mil euros para uma filmagem profissional na Acrópole.
Filmagem profissional na Acrópole pode custar 1,6 mil euros
Foto: Louisa Gouliamaki, AFP, 03/05/2010
O ministério destaca, no entanto, que essa situação está submetida a uma série de condições, num país muito orgulhoso de seu patrimônio, e que teme que suas riquezas históricas e naturais possam ser leiloadas pelos credores, como a UE e o FMI.
— Aluga-se o Partenon— diz a manchete da edição desta terça-feira do jornal popular de direita Elefthéros Typos.
No mesmo dia, funcionários do ministério da Cultura levaram às ruas cruzes de madeira e cartazes durante uma marcha de protesto que marca a greve de 24 horas contra o plano de austeridade do governo grego em Atenas.
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