Governo gaúcho leva problema da Doux ao Ministério Público
Dossiê com operações consideradas suspeitas pelo governo gaúcho foi entregue ao MPE
Após um ano tentando intermediar uma solução para o problema dos atrasos nos pagamentos aos produtores integrados da Doux Frangosul, o governo gaúcho resolveu adotar uma nova postura. Os secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, e do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, pediram na tarde desta terça-feira que o Ministério Público Estadual (MPE) investigue supostas manobras contábeis irregulares realizadas pela empresa no Brasil para enviar dinheiro para a matriz, na França. Um dossiê com as operações consideradas suspeitas pelo governo gaúcho foi entregue ao MPE.
Os atrasos nos pagamentos aos produtores integrados de aves e suínos ocorrem desde 2009. Em alguns casos, as pendências chegam a 150 dias. Mainardi lembra que a empresa já descumpriu nove acordos de pagamentos dos atrasados.
— Essa empresa precisa encontrar um comprador logo — diz o secretário da Agricultura, à espera de um desfecho para a situação de 2,3 mil produtores integrados que a companhia tem no Estado.
O procurador-geral de justiça em exercício, Ivory Coelho Neto, ficou de analisar o caso ainda nesta terça-feira e designar amanhã um promotor para verificar quais pontos deverão ser analisados pelo MPE e quais poderiam deverão ser repassados para o Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal. As supostas irregularidades teriam ocorrido entre 2008 e 2010.
Procurada, a empresa não se manifestou.
Os atrasos nos pagamentos aos produtores integrados de aves e suínos ocorrem desde 2009. Em alguns casos, as pendências chegam a 150 dias. Mainardi lembra que a empresa já descumpriu nove acordos de pagamentos dos atrasados.
— Essa empresa precisa encontrar um comprador logo — diz o secretário da Agricultura, à espera de um desfecho para a situação de 2,3 mil produtores integrados que a companhia tem no Estado.
O procurador-geral de justiça em exercício, Ivory Coelho Neto, ficou de analisar o caso ainda nesta terça-feira e designar amanhã um promotor para verificar quais pontos deverão ser analisados pelo MPE e quais poderiam deverão ser repassados para o Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal. As supostas irregularidades teriam ocorrido entre 2008 e 2010.
Procurada, a empresa não se manifestou.
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