Marketing: o verdadeiro vencedor do campeonato brasileiro
Com cifras milionárias e recordes em patrocínios, o esporte se tornou o "queridinho" de marcas e empresas para veicular sua imagem
Dia 4 de dezembro. Dois times entram em campo com chances reais de conquistar o Brasileirão 2011. A promessa é de jogos cheios de emoção. A final, para levar o título, Corinthians e Vasco da Gama enfrentam seus principais rivais.
E não foi diferente, as torcidas se agitaram ao longo da semana, as provocações entre torcedores não pararam e, durante os 90 minutos das partidas, a emoção frequentou de forma intensa as arquibancadas, bares e a casa de milhares de pessoas. Com o apito final, o Corinthians consagrou-se o campeão brasileiro 2011, após somar 71 pontos em 38 partidas.
No entanto, tem muita gente além da torcida do Corinthians comemorando o Brasileirão. Esse ano, o vencedor antecipado para todos os envolvidos com o esporte foi o Marketing. Nunca houve tanto investimento e arrecadação por empresas e marcas nesse segmento e a tendência é melhorar ainda mais.
Divulgação
A receita com patrocínio no futebol brasileiro deve atingir o patamar de 790 milhões de reais em 2014, segundo projeções da Crowe Horwath RCS, consultoria em gestão esportiva. Em um cenário mais otimista, a consultoria afirma que o faturamento pode ultrapassar a margem de um bilhão de reais dentro de quatro anos.
Inclusive, o tamanho de um clube de futebol não é necessariamente avaliado apenas pelo número de títulos conquistados, mas também pelo prestígio e alcance de sua marca. E nesse quesito, o Corinthians também ganha o título de clube com a marca mais valiosa do Brasil em 2011, de acordo com estudo da BDO RCS. Veja no gráfico abaixo:
Outros esportes
Mas engana-se quem considera o futebol como a única plataforma de bons negócios no esporte. Várias modalidades estão chamando cada vez mais a atenção de torcedores e, consequentemente, das empresas que querem associar seu nome a elas. Além dos tradicionais esportes como voleibol, basquete e natação, as lutas de MMA, por exemplo, tem registrados picos consideráveis de audiência, principalmente, com a boa participação dos lutadores brasileiros. E isso, tem gerado patrocínios milionários e retornos consideráveis para empresas.
Há, ainda, a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016, ambas com sede no Brasil, que também prometem esquentar ainda mais o mercado. Além da construção civil e do turismo - que injetarão recursos de US$ 200 bilhões – existem outras áreas com grandes oportunidades de crescimento e, com isso, o marketing voltado para o esporte deve alavancar consideravelmente.
Para José Estevão Cocco, diretor-presidente da J.Cocco Sportainment Strategy e da Academia Brasileira de Marketing Esportivo, existirá uma ampla oportunidade de negócios e milhares de oportunidades para micro, pequenas, médias e grandes empresas. "Num trabalho recente, o SEBRAE identificou mais de 800 oportunidades para as pequenas e médias empresas. A mídia terá, e já está tendo, um acréscimo brutal em suas receitas de patrocínios e veiculação de comerciais", ressalta José Estevão.
Aliás, a gestão comercial das marcas e o segmento esportivo nunca estiveram tão próximos. De um tempo para cá, criou-se um ciclo, em que uma alimenta a outra, por meio do aproveitamento das oportunidades geradas por ambas.
E não foi diferente, as torcidas se agitaram ao longo da semana, as provocações entre torcedores não pararam e, durante os 90 minutos das partidas, a emoção frequentou de forma intensa as arquibancadas, bares e a casa de milhares de pessoas. Com o apito final, o Corinthians consagrou-se o campeão brasileiro 2011, após somar 71 pontos em 38 partidas.
No entanto, tem muita gente além da torcida do Corinthians comemorando o Brasileirão. Esse ano, o vencedor antecipado para todos os envolvidos com o esporte foi o Marketing. Nunca houve tanto investimento e arrecadação por empresas e marcas nesse segmento e a tendência é melhorar ainda mais.
Divulgação
A receita com patrocínio no futebol brasileiro deve atingir o patamar de 790 milhões de reais em 2014, segundo projeções da Crowe Horwath RCS, consultoria em gestão esportiva. Em um cenário mais otimista, a consultoria afirma que o faturamento pode ultrapassar a margem de um bilhão de reais dentro de quatro anos.
Inclusive, o tamanho de um clube de futebol não é necessariamente avaliado apenas pelo número de títulos conquistados, mas também pelo prestígio e alcance de sua marca. E nesse quesito, o Corinthians também ganha o título de clube com a marca mais valiosa do Brasil em 2011, de acordo com estudo da BDO RCS. Veja no gráfico abaixo:
Outros esportes
Mas engana-se quem considera o futebol como a única plataforma de bons negócios no esporte. Várias modalidades estão chamando cada vez mais a atenção de torcedores e, consequentemente, das empresas que querem associar seu nome a elas. Além dos tradicionais esportes como voleibol, basquete e natação, as lutas de MMA, por exemplo, tem registrados picos consideráveis de audiência, principalmente, com a boa participação dos lutadores brasileiros. E isso, tem gerado patrocínios milionários e retornos consideráveis para empresas.
Há, ainda, a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016, ambas com sede no Brasil, que também prometem esquentar ainda mais o mercado. Além da construção civil e do turismo - que injetarão recursos de US$ 200 bilhões – existem outras áreas com grandes oportunidades de crescimento e, com isso, o marketing voltado para o esporte deve alavancar consideravelmente.
Para José Estevão Cocco, diretor-presidente da J.Cocco Sportainment Strategy e da Academia Brasileira de Marketing Esportivo, existirá uma ampla oportunidade de negócios e milhares de oportunidades para micro, pequenas, médias e grandes empresas. "Num trabalho recente, o SEBRAE identificou mais de 800 oportunidades para as pequenas e médias empresas. A mídia terá, e já está tendo, um acréscimo brutal em suas receitas de patrocínios e veiculação de comerciais", ressalta José Estevão.
Aliás, a gestão comercial das marcas e o segmento esportivo nunca estiveram tão próximos. De um tempo para cá, criou-se um ciclo, em que uma alimenta a outra, por meio do aproveitamento das oportunidades geradas por ambas.
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