Indústria automobilística prevê mercado interno mais aquecido no próximo ano
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – As montadoras de veículos no Brasil pretendem manter, no ano que vem, a estratégia de compensar a baixa demanda no mercado internacional com o aumento da comercialização interna e, assim, continuar a obter resultados recordes de produção e de vendas. A previsão do setor para 2012 é um crescimento entre 4% a 5%, com vendas de 3,7 milhões a 3,8 milhões de unidades.
De janeiro a novembro, foram licenciados 3,284 milhões de veículos, 4,8% a mais do que foi licenciado em igual período do ano passado, e a expectativa é encerrar o ano com expansão de 3,3%, no melhor desempenho até agora.
Os números esperados para vendas internas, exportações e produção foram anunciados hoje (7) pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. “Apesar dos problemas lá fora [no exterior] e das medidas macroprudenciais [adotadas pelo governo em relação ao aperto no crédito], tivemos um bom ano”, avaliou.
Belini atribuiu o crescimento de 14,6% nas vendas internas de novembro, em relação a outubro, como consequência da posterior flexibilização das medidas macroprudenciais e redução dos juros, que baratearam o custo do financiamento.
Pela expectativa do presidente da Anfavea, as exportações deverão cair 5,5% no ano que vem, e o volume financeiro deverá ficar 3% menor com US$ 14,7 bilhões. No acumulado até novembro, as exportações atingiram US$ 14,2 bilhões, com alta de 19,9% sobre 2010. Em unidades, no entanto, o volume caiu em 3,5%.
Belini justificou essa elevação à valorização dos produtos exportados, que embutem tanto a desvalorização do real em relação ao dólar, quanto à incorporação de novos itens aos veículos vendidos ao exterior.
Na sua avaliação, o Brasil tem alternativas para driblar o impacto do desaquecimento da economia dos Estados Unidos e da crise de endividamento na zona do euro. Para Belini, há folga para baixar ainda mais a taxa básica de juros, a Selic, e, além disso, há um bom nível de reservas internas. Ele lembrou que o mercado brasileiro está tão atrativo que a indústria automobilística planeja investir, até 2015, US$ 22 bilhões.
Segundo a Anfavea, o setor tem uma participação de 23% na formação do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria e de 5%, no PIB nacional. De acordo com balanço da entidade, o número de empregados no setor ficou praticamente estável em novembro, com 145.386 ante 145.357, em outubro. Sobre igual mês do ano passado, houve expansão de 7%.
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – As montadoras de veículos no Brasil pretendem manter, no ano que vem, a estratégia de compensar a baixa demanda no mercado internacional com o aumento da comercialização interna e, assim, continuar a obter resultados recordes de produção e de vendas. A previsão do setor para 2012 é um crescimento entre 4% a 5%, com vendas de 3,7 milhões a 3,8 milhões de unidades.
De janeiro a novembro, foram licenciados 3,284 milhões de veículos, 4,8% a mais do que foi licenciado em igual período do ano passado, e a expectativa é encerrar o ano com expansão de 3,3%, no melhor desempenho até agora.
Os números esperados para vendas internas, exportações e produção foram anunciados hoje (7) pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. “Apesar dos problemas lá fora [no exterior] e das medidas macroprudenciais [adotadas pelo governo em relação ao aperto no crédito], tivemos um bom ano”, avaliou.
Belini atribuiu o crescimento de 14,6% nas vendas internas de novembro, em relação a outubro, como consequência da posterior flexibilização das medidas macroprudenciais e redução dos juros, que baratearam o custo do financiamento.
Pela expectativa do presidente da Anfavea, as exportações deverão cair 5,5% no ano que vem, e o volume financeiro deverá ficar 3% menor com US$ 14,7 bilhões. No acumulado até novembro, as exportações atingiram US$ 14,2 bilhões, com alta de 19,9% sobre 2010. Em unidades, no entanto, o volume caiu em 3,5%.
Belini justificou essa elevação à valorização dos produtos exportados, que embutem tanto a desvalorização do real em relação ao dólar, quanto à incorporação de novos itens aos veículos vendidos ao exterior.
Na sua avaliação, o Brasil tem alternativas para driblar o impacto do desaquecimento da economia dos Estados Unidos e da crise de endividamento na zona do euro. Para Belini, há folga para baixar ainda mais a taxa básica de juros, a Selic, e, além disso, há um bom nível de reservas internas. Ele lembrou que o mercado brasileiro está tão atrativo que a indústria automobilística planeja investir, até 2015, US$ 22 bilhões.
Segundo a Anfavea, o setor tem uma participação de 23% na formação do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria e de 5%, no PIB nacional. De acordo com balanço da entidade, o número de empregados no setor ficou praticamente estável em novembro, com 145.386 ante 145.357, em outubro. Sobre igual mês do ano passado, houve expansão de 7%.
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