Brasileiros preferem a poupança
Estrategista explica que essa atitude se deve a três principais fatores: por uma questão cultural; falta de conhecimento e segurança para investir em algo que já se conhece
O Banco Central constatou, por meio de pesquisa, que a poupança é a modalidade de investimento mais utilizada pelos brasileiros. A captação líquida cresceu no mês de setembro, representando um aumento de 88% em relação a agosto, o que quer dizer que ocorreram mais depósitos em relação ao número de saques.
Diante deste cenário, Cláudia Augelli, estrategista de investimentos da Eugênio Invest, empresa focada em educação financeira, consultoria e gestão, explica que essa preferência dos brasileiros pela poupança, mesmo não sendo a aplicação mais rentável, se deve a três principais fatores: por uma questão cultural; falta de conhecimento mesmo com o avanço da educação financeira e segurança para investir em algo que já se conhece.
Além disso, Cláudia explica que desde o início do ano que as ações brasileiras estão baratas e isso ajudou a atrair muitos iniciantes para a bolsa, mas muitos deles não tiveram boas experiências. " Muitos investidores devem ter encerrado suas posições com prejuízo e migrado para a poupança." Num ano em que a Bolsa acumula um prejuízo de mais de 20%, é compreensível que a poupança chame a atenção do investidor, que prefere não ganhar muito, do que perder", destaca Claudia Augelli.
Por outro lado, a estrategista considera que para quem está pensando na aposentadoria a melhor alternativa é uma carteira bem diversificada, que misture ativos de pouco, médio e muito risco. Sendo que as proporções dessa mistura, vão depender do perfil do investidor. " Devemos tomar certos cuidados na escolha dos investimentos que visam a aposentadoria, avaliando sempre o rendimento "real" (que é o rendimento nominal descontado a inflação). A inflação corrói o poder de compra do investidor, e como em nosso País ainda temos uma inflação ainda muito alta, essa deve ser uma preocupação", complementa Cláudia.
Segundo Cláudia, a poupança é uma excelente alternativa para quem tem pouco dinheiro para investir ou vai precisar dos recursos no curto prazo. Pelas regras atuais, a caderneta de poupança rende a variação da TR (taxa referencial de juros) acrescida de 6,13% ao ano. "Quando a taxa Selic está alta, não é a melhor opção. Porém, se a Selic cai muito, as cadernetas ficam, comparativamente, mais atrativas do que outras aplicações financeiras", avalia Cláudia Augeli, ressaltando que as aplicações em poupança têm a vantagem da isenção do imposto de renda e na renda fixa pode chegar a 22,5% sobre o rendimento.
Cláudia conclui que deve ficar bem claro para o investidor que não existe investimento bom ou ruim. "Existe o investimento mais adequado para cada tipo de perfil e para cada tipo de mercado. Fazer uma boa alocação é um exercício diário, nenhuma estratégia é boa o tempo todo, em todos os cenários". Segundo ela "O hábito de poupar mensalmente é bem importante para quem possui objetivos de longo prazo. O poder exponencial dos juros compostos é um grande aliado. Sem contar que a Selic é atualmente a maior taxa de juros do mundo".
Diante deste cenário, Cláudia Augelli, estrategista de investimentos da Eugênio Invest, empresa focada em educação financeira, consultoria e gestão, explica que essa preferência dos brasileiros pela poupança, mesmo não sendo a aplicação mais rentável, se deve a três principais fatores: por uma questão cultural; falta de conhecimento mesmo com o avanço da educação financeira e segurança para investir em algo que já se conhece.
Além disso, Cláudia explica que desde o início do ano que as ações brasileiras estão baratas e isso ajudou a atrair muitos iniciantes para a bolsa, mas muitos deles não tiveram boas experiências. " Muitos investidores devem ter encerrado suas posições com prejuízo e migrado para a poupança." Num ano em que a Bolsa acumula um prejuízo de mais de 20%, é compreensível que a poupança chame a atenção do investidor, que prefere não ganhar muito, do que perder", destaca Claudia Augelli.
Por outro lado, a estrategista considera que para quem está pensando na aposentadoria a melhor alternativa é uma carteira bem diversificada, que misture ativos de pouco, médio e muito risco. Sendo que as proporções dessa mistura, vão depender do perfil do investidor. " Devemos tomar certos cuidados na escolha dos investimentos que visam a aposentadoria, avaliando sempre o rendimento "real" (que é o rendimento nominal descontado a inflação). A inflação corrói o poder de compra do investidor, e como em nosso País ainda temos uma inflação ainda muito alta, essa deve ser uma preocupação", complementa Cláudia.
Segundo Cláudia, a poupança é uma excelente alternativa para quem tem pouco dinheiro para investir ou vai precisar dos recursos no curto prazo. Pelas regras atuais, a caderneta de poupança rende a variação da TR (taxa referencial de juros) acrescida de 6,13% ao ano. "Quando a taxa Selic está alta, não é a melhor opção. Porém, se a Selic cai muito, as cadernetas ficam, comparativamente, mais atrativas do que outras aplicações financeiras", avalia Cláudia Augeli, ressaltando que as aplicações em poupança têm a vantagem da isenção do imposto de renda e na renda fixa pode chegar a 22,5% sobre o rendimento.
Cláudia conclui que deve ficar bem claro para o investidor que não existe investimento bom ou ruim. "Existe o investimento mais adequado para cada tipo de perfil e para cada tipo de mercado. Fazer uma boa alocação é um exercício diário, nenhuma estratégia é boa o tempo todo, em todos os cenários". Segundo ela "O hábito de poupar mensalmente é bem importante para quem possui objetivos de longo prazo. O poder exponencial dos juros compostos é um grande aliado. Sem contar que a Selic é atualmente a maior taxa de juros do mundo".
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