5 regras para quebrar no trabalho
Especialistas afirmam que, dependendo da cultura organizacional da empresa, o profissional deve sim agir “fora da caixa”
Especialistas dizem que sair do comodismo faz bem para você e para a empresa
São Paulo – Sabe aquele tipo de regra que todo mundo no trabalho segue e, apesar de não gostar, você faz exatamente o que os seus colegas fazem? Especialistas afirmam, apesar de ainda haver empresas extremamente burocráticas, os tempos mudaram.
“Normalmente as pessoas têm medo de ousar. O funcionário pode colaborar de forma que ele cresça profissionalmente e ajude a empresa também”, afirma a diretora executiva da SimGroup, Sueli Brusco.
Veja cinco regras que, segundo especialistas, devem ser quebradas no ambiente de trabalho:
1 Nunca falar “eu não sei”
Quando o seu superior pergunta se você sabe fazer alguma coisa a sua resposta é “sim”, sem pestanejar? Às vezes, é preciso admitir que você não sabe como realizar uma tarefa.“É melhor ser humilde e admitir que não sabe, pois se você começa a fazer e no final entrega um serviço de péssima qualidade, é muito pior”, explica Eduardo Abreu, gerente de Recursos Humanos da HAYS Recruiting.
Maria Cecília Coutinho de Arruda, professora de Ética e Marketing da FGV –EASP, diz que a sinceridade deve prevalecer como regra. Ela ensina que o profissional antes de dizer sim ou não, deve pensar um pouco. “Pensar se é realmente capaz de atender aquela tarefa e depois falar ‘conheço tais e tais maneiras de resolver isso, é assim?´ O superior saberá se você será a melhor pessoa para executar”.
Se o profissional deveria saber por que é o que se espera de seu cargo, mas não sabe, a recomendação é a mesma: admitir.
2 Não expor suas críticas
“A crítica nunca deve ser exposta sem uma solução. Levar uma crítica bem construída e ideias que possam solucionar um problema na empresa é uma atitude que deve ser sempre considerada”, explica Sueli.Para ela, atualmente as empresas estão buscando inovação e mais participação dos funcionários, por isso, essa atitude pode ser bem vista. Mas, claro, tudo deve ser feito respeitando o espaço e o tempo do colega de trabalho ou superior.
Para Maria Cecília, se nessa situação o seu chefe não deixar ou intervir, é mais um sinal de que você deve recorrer a outro chefe. “O profissional não deve se podar, nem se rebaixar”, afirma.
Para ele, mesmo a solução de um home office acarreta em horas extras, o importante é falar e não agir da maneira que imaginar que é a melhor opção.
3 Não ter acesso ao diretor/gerente/presidente
Às vezes os executivos sêniores, diretores e gerentes parecem seres inalcançáveis. Para Abreu, o profissional não pode ter medo. Caso tenha uma ideia que julga interessante, deve tentar falar com os “chefões". “Claro que sem pular a hierarquia. Se você, por exemplo, tem uma ideia que possa ajudar seus colegas de trabalho e a empresa, relate ao seu superior e depois marque um horário com o gerente”, ensina.Para Maria Cecília, se nessa situação o seu chefe não deixar ou intervir, é mais um sinal de que você deve recorrer a outro chefe. “O profissional não deve se podar, nem se rebaixar”, afirma.
4 Não ser criativo
Especialistas afirmam, não há razão para deixar a criatividade de lado no trabalho. Pensar fora da caixa é um conselho que vale para qualquer profissional do mercado. 5 Não fazer horas extras
Muito trabalho e sua empresa não permite que você faça horas extras remuneradas? Negocie. “Se você tem um projeto para entregar e não quer levar trabalho para casa, converse com o seu superior”, diz Abreu.Para ele, mesmo a solução de um home office acarreta em horas extras, o importante é falar e não agir da maneira que imaginar que é a melhor opção.
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