Brasileiros estão entre estrangeiros que mais compram imóveis na Flórida
SÃO PAULO – Os brasileiros só perdem para os canadenses entre os estrangeiros que mais compram imóveis na Flórida. De acordo com levantamento da NAR (Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos Estados Unidos, na sigla em inglês), os brasileiros foram responsáveis por 8% de todas as compras de imóveis vendidos para estrangeiros entre julho de 2010 e junho de 2011 no estado norte-americano, enquanto os canadenses compraram 39% dos imóveis no mesmo período.
Os venezuelanos e britânicos apareceram logo em seguida e compraram 7% do total de imóveis vendidos para estrangeiros na Flórida no período analisado.
Em relação ao ano anterior, a participação dos brasileiros mais do que dobrou: no levantamento de 2010, os brasileiros eram responsáveis por 3% dos imóveis vendidos para estrangeiros no estado norte-americano.
Preço
De acordo com o NAR, quase um terço dos imóveis comprados pelos brasileiros (30%) custava US$ 99.999 mil ou menos. Já 17% dos imóveis tinham preços entre US$ 100 mil e US$ 199,999 mil.
Os imóveis na faixa de preços entre US$ 200 mil e US$ 299,999 mil representaram 21% das compras dos brasileiros, enquanto 9% compraram imóveis com preços entre US$ 300 mil e US$ 399,999 mil.
Os empreendimentos de maior valor, entre US$ 500 mil e US$ 749,999 mil, foram escolhidos por 13% dos brasileiros, enquanto aqueles com preços entre US$ 750 mil e US$ 999,999 mil foram a opção de 9% dos compradores.
Por fim, os imóveis com preços acima de US$ 1 milhão foram comprados por 2% dos brasileiros. Com isso, o preço médio pago pelos brasileiros na compra de imóveis na Flórida foi de US$ 215 mil nos doze meses encerrados em junho de 2011.
Regiões
De acordo com o levantamento, 41% dos estrangeiros que compraram imóveis na Flórida eram do Canadá ou do México. Os latino-americanos apareceram em seguida, representando pouco mais de um quarto (26%) do total de compradores estrangeiros na região.
Já os compradores da Europa Ocidental foram responsáveis por 23% do total de negócios. Com bem menos expressão, os asiáticos compraram 4%, enquanto aqueles da Europa Oriental foram responsáveis por 3% do total.
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