Cristina Fernández, de revés político e drama pessoal à vitória arrasadora
Presidente reeleita da Argentina soube aguentar com integridade o drama pessoal da morte de seu marido e antecessor, Néstor Kirchner
Uma das conquistas de seu governo foi manter o ritmo de crescimento econômico, até frente à crise global em 2008
Buenos Aires - Cristina Fernández de Kirchner, que conseguiu neste domingo uma vitória arrasadora para se manter na presidência argentina por mais quatro anos, soube reverter o duro revés eleitoral que recebeu há apenas dois anos e aguentar com integridade o drama pessoal da morte de seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, há um ano.
Embora com estilo próprio, a dirigente peronista, de 58 anos, cumpriu a promessa de aprofundar um modelo político e econômico, com acertos e erros, criado por Néstor Kirchner, que morreu de um ataque cardíaco no dia 27 de outubro de 2010.
Sem abandonar seu rigoroso luto, Cristina enfrentou com integridade a morte de seu marido, embora em certos momentos não tenha ocultado tristeza e cansaço.
'Ele', como Cristina chama Kirchner sem quase nunca mencioná-lo em atos públicos por seu nome e sobrenome, esteve 'presente' nesta campanha, como lembrança de um legado que, para os kirchneristas, apenas Cristina e nenhum outro sucessor pode perpetuar por enquanto.
A governante confessou que, com a morte de Kirchner, uma parte dela 'se foi com ele', o 'companheiro' de toda sua vida, como gostava de chamá-lo e com quem se casou em 1975, um ano após se conhecerem na universidade, onde estudavam Direito, e após seis meses de namoro.
A governante argentina foi reeleita com 53% dos votos, o maior nível de adesão popular conseguido em uma eleição presidencial desde o retorno da Argentina à democracia, em 1983, segundo os primeiros dados provisórios.
Embora com estilo próprio, a dirigente peronista, de 58 anos, cumpriu a promessa de aprofundar um modelo político e econômico, com acertos e erros, criado por Néstor Kirchner, que morreu de um ataque cardíaco no dia 27 de outubro de 2010.
Sem abandonar seu rigoroso luto, Cristina enfrentou com integridade a morte de seu marido, embora em certos momentos não tenha ocultado tristeza e cansaço.
'Ele', como Cristina chama Kirchner sem quase nunca mencioná-lo em atos públicos por seu nome e sobrenome, esteve 'presente' nesta campanha, como lembrança de um legado que, para os kirchneristas, apenas Cristina e nenhum outro sucessor pode perpetuar por enquanto.
A governante confessou que, com a morte de Kirchner, uma parte dela 'se foi com ele', o 'companheiro' de toda sua vida, como gostava de chamá-lo e com quem se casou em 1975, um ano após se conhecerem na universidade, onde estudavam Direito, e após seis meses de namoro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário