Copa América

Uruguaios comemoram o 15º título da competição

 

JUAN MABROMATA/AFP/JC

País de Diego Forlán é o maior vencedor da história da competição

 

A anfitriã Argentina ficou pelo caminho. O Brasil, que lutava pelo terceiro título consecutivo, também. Assim, sobrou para aos algozes das duas maiores potências futebolísticas do continente fazerem a final da Copa América. Na decisão de ontem, em um Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, repleto, ganhou aquele que desponta nos dois últimos anos como o melhor time sul-americano: o Uruguai.

Depois de ficar em quarto lugar no Mundial do ano passado, a Celeste derrotou o Paraguai, com autoridade, por 3 a 0, encerrou um jejum de 16 anos e levou para casa o troféu pela 15ª vez. Agora, de forma isolada, os uruguaios são os maiores vencedores do torneio, já que os argentinos continuam com 14 conquistas, enquanto os brasileiros têm apenas oito.

Diante de uma equipe que havia empatado todos os seus cinco jogos, o Uruguai não se intimidou. Desde o apito inicial, foi o time de Oscar Tabárez que propôs o jogo. Assim, os gols surgiram ao natural. Logo aos 11 minutos, Suárez, eleito o melhor atleta da competição, recebeu dentro da área, cortou o marcador e chutou no canto direito. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Aos 41, foi a vez do astro Diego Forlán deixar o seu. Após roubada de bola de Arévalo, o camisa 10, que antes já havia perdido ótima chance, concluiu com força para ampliar.

No segundo tempo, o Paraguai cresceu. Chegou a acertar o travessão em um lindo chute de Haedo Valdez. Porém, não foi o suficiente para estragar a festa de Forlán e companhia. No final, com o adversário inferiorizado (Barrios se lesionou e deixou o campo na maca, mas as três substituições já haviam sido feitas), Forlán fez mais um.

No sábado, o Peru bateu a Venezuela por 4 a 1 e garantiu o terceiro lugar. Guerrero, artilheiro da competição com cinco gols, foi o destaque da partida ao balançar a rede em três oportunidades.

Uruguai: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Coates e Cáceres (Godín); González, Diego Pérez (Eguren), Arévalo e Álvaro Pereira (Cavani); Forlán e Suárez. Técnico: Oscar Tabárez.

Paraguai: Villar; Verón, Da Silva, Marecos e Piris (Hernán Pérez); Vera (Estigarribia), Ortigoza, Riveros e Cáceres; Haedo Valdez e Zeballos (Lucas Barrios). Técnico: Gerardo Martino.

Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho (Brasil).