Sem IPI, carro 1.0 volta a ganhar mercado após cinco meses
Automóveis com motorização menor representam 44,39% das unidades negociadas em junho
Os automóveis com motor 1.0 voltaram, em junho, a aumentar sua participação
no total de vendas de veículos, após cinco meses de queda contínua e depois de
atingir uma baixa histórica em maio. De acordo com dados da Federação Nacional
da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgados na terça-feira,
foram emplacados 121.921 automóveis com motor 1.0 em junho, o que representa
44,39% do total de unidades negociadas no mês.
Em maio, a percentagem era de 39,51%. Em dezembro de 2011, haviam sido emplacados 113.729 veículos 1.0, ou 45,23% do total. A série histórica da Fenabrave mostra que a participação dos carros 1.0 no total de emplacamentos era de 51,58% em fevereiro de 2010, início da série de vendas por motorização. No mês seguinte, a participação foi de 54% — melhor resultado da série.
De acordo com especialistas do setor, o aumento da participação dos automóveis de menor cilindrada está ligado à política de redução tributária para o setor automotivo estabelecida pelo governo federal no final de maio. O pacote estipulou redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, com isenção para os veículos com motor 1.0. Para cilindradas maiores, o IPI caiu menos.
Andre Beer, ex-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e consultor da Andre Beer Consult & Associados, diz que o desempenho do mercado depende do preço.
— A relação entre os preços dos dois tipos de carro era menor antes do pacote do IPI. Como o 1.0 teve isenção e os motores com maior cilindrada apenas uma redução, a distância aumentou. O consumidor reage de imediato à questão do preço — diz.
Porém, para o professor de economia do curso de Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Eduardo Balian, a tendência, cada vez mais, é os veículos 1.0 perderem espaço no mercado. Além da concorrência com os carros importados, o avanço na tecnologia de motores tornou os preços dos veículos de maior cilindrada competitivos.
— A diferença entre preços vem caindo e hoje existe uma maior diversidade de lançamentos — explica.
A tabela de preços da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas — de maio, antes do IPI reduzido — mostra que um carro Fox Mi Total Flex, cinco portas, por exemplo, tem uma diferença de R$ 3.237 do modelo com motor 1.6 para o 1.0 — o equivalente a 9,59% no preço.
— Com crédito e uma renda maior, o consumidor opta pagar um pouquinho mais e comprar um carro melhor — afirma Balian.
Em maio, a percentagem era de 39,51%. Em dezembro de 2011, haviam sido emplacados 113.729 veículos 1.0, ou 45,23% do total. A série histórica da Fenabrave mostra que a participação dos carros 1.0 no total de emplacamentos era de 51,58% em fevereiro de 2010, início da série de vendas por motorização. No mês seguinte, a participação foi de 54% — melhor resultado da série.
De acordo com especialistas do setor, o aumento da participação dos automóveis de menor cilindrada está ligado à política de redução tributária para o setor automotivo estabelecida pelo governo federal no final de maio. O pacote estipulou redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, com isenção para os veículos com motor 1.0. Para cilindradas maiores, o IPI caiu menos.
Andre Beer, ex-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e consultor da Andre Beer Consult & Associados, diz que o desempenho do mercado depende do preço.
— A relação entre os preços dos dois tipos de carro era menor antes do pacote do IPI. Como o 1.0 teve isenção e os motores com maior cilindrada apenas uma redução, a distância aumentou. O consumidor reage de imediato à questão do preço — diz.
Porém, para o professor de economia do curso de Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Eduardo Balian, a tendência, cada vez mais, é os veículos 1.0 perderem espaço no mercado. Além da concorrência com os carros importados, o avanço na tecnologia de motores tornou os preços dos veículos de maior cilindrada competitivos.
— A diferença entre preços vem caindo e hoje existe uma maior diversidade de lançamentos — explica.
A tabela de preços da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas — de maio, antes do IPI reduzido — mostra que um carro Fox Mi Total Flex, cinco portas, por exemplo, tem uma diferença de R$ 3.237 do modelo com motor 1.6 para o 1.0 — o equivalente a 9,59% no preço.
— Com crédito e uma renda maior, o consumidor opta pagar um pouquinho mais e comprar um carro melhor — afirma Balian.
Nenhum comentário:
Postar um comentário