Missão em Londres tenta atrair investimentos estrangeiros de US$ 6, 4 bilhões ao Estado
Intenção é oferecer concessões de estradas, aeroportos e o novo porto em Rio Grande
Uma apostila de 16 páginas com mapas coloridos e valores de obras é a
esperança do governo para atrair investidores estrangeiros capazes de aplicar
US$ 6,4 bilhões nos próximos anos.
Nesta terça e na quarta-feira, em Londres, uma missão liderada pelo governador Tarso Genro terá dois encontros com investidores estrangeiros. A intenção é oferecer concessões de estradas, aeroportos e o novo porto em Rio Grande.
Sob o título em inglês "Oportunidades de Investimentos em Infraestrutura no Rio Grande do Sul", o material será entregue a um grupo de empreendedores que já manifestou interesse em fazer negócios no Estado. São projetos que contemplam obras de grande porte, em modelos de negócios normalmente criticados pelo PT, partido de Tarso.
— Os projetos são viáveis para alguém disposto a fazer um bom negócio. Podemos garantir que haverá retorno. Todas são importantes, mas, se uma ou duas dessas obras saírem do papel, já haverá um grande impacto — afirma o secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque.
Existem duas possibilidades de obtenção dos investimentos: uma é pelo modelo de parceria público-privada (PPP), o que exigiria contrapartida do Estado. Mas este é o plano B do governo. Sem capacidade de investir, a prioridade é a concessão direta a empreendedores. O retorno seria por meio da instalação de pedágio. As propostas mais ambiciosas serão repassadas para exploração da iniciativa privada pelo período de 30 anos. A projeção é de que num prazo de até 12 anos o empreendedor recupere o valor investido. O número de praças de pedágio, e o valor das tarifas ainda foram definidos.
— Não podemos comparar esse projeto com os polos rodoviários. Estamos propondo a construção e duplicação. Tenho certeza que esse novo modelo será bem-vindo — prevê Beto.
Não foi só a crise nos países da Europa continental que fez os gaúchos optarem pela Inglaterra. Também foi levado em consideração o fato de estarem sediados em Londres os escritórios de fundos de investimentos com atuação em todo o mundo.
— É bom momento para se investir no Rio Grande do Sul — afirmou o secretário de Desenvolvimento e promoção do Investimento, Mauro Knijnik.
Na área de tecnologia, será assinado um convênio com a British Gas Group (BGG) para desenvolver no Estado programas de pesquisa para a exploração de gás e petróleo. Atualmente, a empresa mantém projetos no Rio de Janeiro para prospecção de campos de petróleo. Por lei, a multinacional tem que reverter 1% de sua receita em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no Brasil. O governo gaúcho pretende buscar desta fonte até R$ 10 milhões para financiar projetos que identifiquem potenciais empresas fornecedoras de equipamentos utilizados na exploração de gás e petróleo.
Nesta terça e na quarta-feira, em Londres, uma missão liderada pelo governador Tarso Genro terá dois encontros com investidores estrangeiros. A intenção é oferecer concessões de estradas, aeroportos e o novo porto em Rio Grande.
Sob o título em inglês "Oportunidades de Investimentos em Infraestrutura no Rio Grande do Sul", o material será entregue a um grupo de empreendedores que já manifestou interesse em fazer negócios no Estado. São projetos que contemplam obras de grande porte, em modelos de negócios normalmente criticados pelo PT, partido de Tarso.
— Os projetos são viáveis para alguém disposto a fazer um bom negócio. Podemos garantir que haverá retorno. Todas são importantes, mas, se uma ou duas dessas obras saírem do papel, já haverá um grande impacto — afirma o secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque.
Existem duas possibilidades de obtenção dos investimentos: uma é pelo modelo de parceria público-privada (PPP), o que exigiria contrapartida do Estado. Mas este é o plano B do governo. Sem capacidade de investir, a prioridade é a concessão direta a empreendedores. O retorno seria por meio da instalação de pedágio. As propostas mais ambiciosas serão repassadas para exploração da iniciativa privada pelo período de 30 anos. A projeção é de que num prazo de até 12 anos o empreendedor recupere o valor investido. O número de praças de pedágio, e o valor das tarifas ainda foram definidos.
— Não podemos comparar esse projeto com os polos rodoviários. Estamos propondo a construção e duplicação. Tenho certeza que esse novo modelo será bem-vindo — prevê Beto.
Não foi só a crise nos países da Europa continental que fez os gaúchos optarem pela Inglaterra. Também foi levado em consideração o fato de estarem sediados em Londres os escritórios de fundos de investimentos com atuação em todo o mundo.
— É bom momento para se investir no Rio Grande do Sul — afirmou o secretário de Desenvolvimento e promoção do Investimento, Mauro Knijnik.
Na área de tecnologia, será assinado um convênio com a British Gas Group (BGG) para desenvolver no Estado programas de pesquisa para a exploração de gás e petróleo. Atualmente, a empresa mantém projetos no Rio de Janeiro para prospecção de campos de petróleo. Por lei, a multinacional tem que reverter 1% de sua receita em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no Brasil. O governo gaúcho pretende buscar desta fonte até R$ 10 milhões para financiar projetos que identifiquem potenciais empresas fornecedoras de equipamentos utilizados na exploração de gás e petróleo.
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