Em Londres, Tarso apresenta projetos de empreendimentos de US$ 6,4 bilhões
Governador fez questão de deixar claro que o ambiente no RS para as concessões à iniciativa privada é o mais "sólido e seguro possível"
Governador participou de encontro com grupo de
executivos do Centro Financeiro Londrino Foto: Caco
Argemi / Divulgação
Daniel Scola | Enviado especial a Londres
No coração financeiro de Londres, o
governo gaúcho deu início nesta quarta-feira às conversações com o objetivo de
atrair para o Rio Grande do Sul os maiores investidores do mundo. O resultado
desta parceria, no entanto, poderá levar anos para se materializar em obras de
infraestrutura. Durante duas horas, a comitiva do governador Tarso Genro
apresentou projetos de empreendimentos que totalizam mais de US$ 6,4 bilhões.
Antes da reunião, na sede da administração distrital da City of London, a comitiva do governador foi recebida no gabinete do prefeito Alderman Wooton. Entre goles do tradicional chá inglês e comentários sobre a qualidade do vinho gaúcho, doze executivos, representantes de fundos de investimentos e consultorias ouviram a apresentação feita pelo vice-presidente do BRDE Carlos Henrique Horn e pelo secretário de infraestrutura e logística Beto Albuquerque. O governador Tarso Genro fez questão de deixar claro que o ambiente no Rio Grande do Sul para as concessões à iniciativa privada é o mais "sólido e seguro possível".
— A comunidade do meu Estado não se importa em pagar pedágio, desde que esses pedágios resultem em obras de qualidade, como a duplicação de rodovias e construção de pontes — ressaltou Tarso.
Uma das credenciais apresentadas pela comitiva para atrair negócios foram os dados sobre o crescimento do PIB gaúcho, que neste ano, segundo projeção do governador, deve atingir 5% — percentual acima da média nacional.
O governo fez a mesma proposta apresentada na terça-feira, no seminário Fazendo Negócios no Rio Grande do Sul, que também contemplou discussões nas áreas de pesquisa em tecnologia, petroquímica e energias renováveis. Nesta quarta-feira, estavam presentes executivos de doze empresas com sede em Londres que mantêm negócios em todos os continentes.
— O campo de investimentos é muito bom. Mas ainda nos faltam detalhes sobre como seriam as concessões. Nós estamos falando de parcerias que podem durar mais de 30 anos. E para chegar a um bom termo precisamos de muito tempo de discussão — afirmou o consultor Hermes Marangos, logo após a reunião.
Marangos representa o escritório da empresa TAC Beachcrofp, responsável pela implantação do sistema de pedágios no Chile, usado como modelo em discussões sobre concessão rodoviária.
A economista Ana Corvalan, do Banco de Investimento Espírito Santo, questionou a comitiva gaúcha sobre a regulação das concessões, ressaltando que cada estado brasileiro oferece um modelo diferente de privatização. A proposta do governo é de fazer concessões de 30 anos para a construção de aeroportos e duplicação de rodovias. A reunião, no final desta manhã, foi o último compromisso da comitiva do governador Tarso Genro na tentativa de captar investimentos estrangeiros para o Rio Grande do Sul.
O próximo passo das negociações será uma visita do prefeito distrital da City Of London Alderman Wooton, que ajudou a mediar as negociações em Londres.
Antes da reunião, na sede da administração distrital da City of London, a comitiva do governador foi recebida no gabinete do prefeito Alderman Wooton. Entre goles do tradicional chá inglês e comentários sobre a qualidade do vinho gaúcho, doze executivos, representantes de fundos de investimentos e consultorias ouviram a apresentação feita pelo vice-presidente do BRDE Carlos Henrique Horn e pelo secretário de infraestrutura e logística Beto Albuquerque. O governador Tarso Genro fez questão de deixar claro que o ambiente no Rio Grande do Sul para as concessões à iniciativa privada é o mais "sólido e seguro possível".
— A comunidade do meu Estado não se importa em pagar pedágio, desde que esses pedágios resultem em obras de qualidade, como a duplicação de rodovias e construção de pontes — ressaltou Tarso.
Uma das credenciais apresentadas pela comitiva para atrair negócios foram os dados sobre o crescimento do PIB gaúcho, que neste ano, segundo projeção do governador, deve atingir 5% — percentual acima da média nacional.
O governo fez a mesma proposta apresentada na terça-feira, no seminário Fazendo Negócios no Rio Grande do Sul, que também contemplou discussões nas áreas de pesquisa em tecnologia, petroquímica e energias renováveis. Nesta quarta-feira, estavam presentes executivos de doze empresas com sede em Londres que mantêm negócios em todos os continentes.
— O campo de investimentos é muito bom. Mas ainda nos faltam detalhes sobre como seriam as concessões. Nós estamos falando de parcerias que podem durar mais de 30 anos. E para chegar a um bom termo precisamos de muito tempo de discussão — afirmou o consultor Hermes Marangos, logo após a reunião.
Marangos representa o escritório da empresa TAC Beachcrofp, responsável pela implantação do sistema de pedágios no Chile, usado como modelo em discussões sobre concessão rodoviária.
A economista Ana Corvalan, do Banco de Investimento Espírito Santo, questionou a comitiva gaúcha sobre a regulação das concessões, ressaltando que cada estado brasileiro oferece um modelo diferente de privatização. A proposta do governo é de fazer concessões de 30 anos para a construção de aeroportos e duplicação de rodovias. A reunião, no final desta manhã, foi o último compromisso da comitiva do governador Tarso Genro na tentativa de captar investimentos estrangeiros para o Rio Grande do Sul.
O próximo passo das negociações será uma visita do prefeito distrital da City Of London Alderman Wooton, que ajudou a mediar as negociações em Londres.
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