Comissão aprova proposta para punir criminalmente empresas por corrupção contra a administração pública
Apesar da medida, elaboração da reforma do Código Penal ainda deve demorar para ser concluída
A Comissão de Juristas instituída pelo Senado para elaborar o novo Código
Penal aprovou nesta sexta-feira proposta que responsabiliza criminalmente
pessoas jurídicas de direito privado ou público que cometam atos de corrupção
contra a administração pública e também ações consideradas lesivas ao meio
ambiente.
Pela proposta, a responsabilização poderá ocorrer nos casos em que as infrações sejam cometidas por decisão do representante legal ou contratual, ou ainda de seu órgão colegiado, em busca de interesse ou benefício para a entidade. Pela atual legislação, as ações penais só podem ocorrer quando a empresa pratica crimes ambientais, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais.
O relator da comissão, o procurador da República Luiz Carlos Gonçalves, acredita que a atual legislação é insuficiente para punir executivos ou funcionários de pessoas jurídicas que tenham cometidos atos de corrupção.
A comissão tem um prazo para concluir o anteprojeto de reforma do Código Penal até o dia 25 deste mês, mas, de acordo com o relator, já foi pedida a prorrogação de 30 dias à presidência do Senado, para elaborar a redação final. Em seguida, o anteprojeto de lei terá que tramitar nas duas Casas e, se aprovado, vai para sanção presidencial.
Até agora, foram analisados e resolvidos temas como os de crimes contra a vida, contra a administração pública, contra a dignidade sexual e de terrorismo.
Pela proposta, a responsabilização poderá ocorrer nos casos em que as infrações sejam cometidas por decisão do representante legal ou contratual, ou ainda de seu órgão colegiado, em busca de interesse ou benefício para a entidade. Pela atual legislação, as ações penais só podem ocorrer quando a empresa pratica crimes ambientais, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais.
O relator da comissão, o procurador da República Luiz Carlos Gonçalves, acredita que a atual legislação é insuficiente para punir executivos ou funcionários de pessoas jurídicas que tenham cometidos atos de corrupção.
A comissão tem um prazo para concluir o anteprojeto de reforma do Código Penal até o dia 25 deste mês, mas, de acordo com o relator, já foi pedida a prorrogação de 30 dias à presidência do Senado, para elaborar a redação final. Em seguida, o anteprojeto de lei terá que tramitar nas duas Casas e, se aprovado, vai para sanção presidencial.
Até agora, foram analisados e resolvidos temas como os de crimes contra a vida, contra a administração pública, contra a dignidade sexual e de terrorismo.
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