terça-feira, 15 de maio de 2012

Lucro da Petrobras cai 16%, para R$ 9,2 bi no 1º trimestre

Lucro da Petrobras cai 16%, para R$ 9,2 bi no 1º trimestre

Petroleira atribui resultado ao menor ganho cambial sobre o endividamento e também à redução da receita

Foto: Marcos de Paula/AEPlataforma que trabalha na produção do pré-sal, no Campo Baleia Franca, no litoral do Espírito Santo
A Petrobras anunciou nesta terça-feira um lucro líquido de R$ 9,2 bilhões no primeiro trimestre de 2012, o que representau uma queda de 16% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quando a companhia tinha registrado um lucro líquido de R$ 10,9 bilhões.

Na comparação com o quarto trimestre de 2011, houve uma alta de 82% no lucro líquido. As informações foram apresentadas pelo diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa.

O diretor atribuiu a queda de R$ 1,6 bilhão ao menor ganho cambial sobre o endividamento e também à redução da receita financeira. “Essa diferença impactou no resultado financeiro”, resumiu.
A margem Ebitda ficou em R$ 16.521, o que significa um aumento de 18% na comparação com o trimestre anterior.

O diretor evitou comentar com detalhes se haverá ou não aumento no preço da gasolina. “Seguimos monitorando o mercado e apresentando o resultado do nosso monitoramento ao conselho [de administração]

. Até agora o conselho tem se mostrado confortável em se manter a situação corrente”, disse.
Barbassa destacou que a produção média diária ficou praticamente estável no período: no quarto trimestre de 2011, ela foi de 2.670 barris de óleo equivalente (boe) por dia e, no primeiro trimestre deste ano, foi de 2.767 boe por dia.

A receita com as vendas no primeiro trimestre deste ano cresceu 22%, na comparação com o mesmo período do ano passado. No mesmo período, também cresceu o custo do produto vendido, em 33%. “Isso aconteceu porque cresceu a participação dos derivados importados vendidos no país e esses derivados custaram mais caro”, afirmou Barbassa.

O investimento no primeiro trimestre do ano foi de R$ 18 milhões, 14% maior do que no mesmo período do ano passado, sendo que 52% deste valor foi aplicado na área de exploração e produção o que, segundo Barbassa, é uma tendência para a companhia.

A receita com as vendas no primeiro trimestre deste ano cresceu 22%, na comparação com o mesmo período do ano passado. No mesmo período, também cresceu o custo do produto vendido, em 33%. “Isso aconteceu porque cresceu a participação dos derivados importados vendidos no país e esses derivados custaram mais caro”, afirmou Barbassa.

A importação de derivados no primeiro trimestre deste ano foi de 406 mil barris por dia, enquanto em 2011 ela havia sido de 279 mil barris por dia, o que o diretor atribui a um aumento da demanda. Apesar do aumento das importações de derivados, as importações líquidas da companhia caíram de 53 mil barris por dia no primeiro trimestre de 2011 para 50 mil barris por dia no mesmo período deste ano. O aumentio das importações totais, que foi de 684 mil barris por dia para 764 mil barris por dia, foi acompanhado pela alta nas exportações, que passaram de 631 mil barris por dia para 714 mil barris por dia.

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