Investidor poderá começar com mínimo de R$ 75 no Tesouro Direto

Aporte inicial passa a ser 10% do valor de título da dívida e bônus terão reaplicação automática para elevar número de aplicadores

A ofensiva do Palácio do Planalto para diminuir a pressão sobre a poupança após os cortes na taxa básica de juros (Selic), como a redução de alíquotas de administração de fundos de investimento e do capital inicial para aplicação pela Caixa Econômica Federal, vai ganhar apoio do Tesouro Direto. O sistema de venda de títulos da dívida pública pela internet do Tesouro Nacional para pessoas físicas passa por uma reformulação e, ainda neste semestre, vai possibilitar investimento inicial menor para atrair aplicadores dispostos a realocar parte de suas reservas em poupança.

 

“Estamos trabalhando em novos atrativos para o programa e um elemento adicional será a redução de 20% para 10% do valor de um título como o montante mínimo que o investidor pode adquirir. Esse valor pode chegar a R$ 75 para simplificar também a aplicação por título”, adianta ao iG Economia o coordenador-geral do Tesouro Direto, Otávio Ladeira de Medeiros.

A meta é ampliar a base de investidores que compram títulos e, para isso, a reformulação do sistema está sendo pensada para facilitar a vida do usuário menos especializado com o mundo das finanças. “Com um pouquinho de entendimento, o investidor vai poder escolher a melhor aplicação para o perfil dele”, diz.