Dívidas da Doux ultrapassariam R$ 460 milhões
Levantamento extraoficial obtido por Zero Hora estimam que seriam necessários R$ 140 milhões para retomada plena dos negócios
Lara Ely
Dados de levantamento extraoficial obtido por Zero Hora indicam que as
dívidas da Doux Frangosul somariam R$ 466 milhões. A condição financeira da
empresa, que está em dificuldade desde 2008, é um dos fatores determinantes na
negociação com a JBS, que está avaliando se a compra seria
vantajosa.
Conforme fontes que acompanham a situação da empresa, para a retomada a pleno dos negócios seriam necessários cerca de R$ 140 milhões — R$ 37,4 milhões para os produtores, R$ 17 milhões para insumos, R$ 34 milhões para ração, R$ 40,8 milhões para transporte e R$ 10,2 milhões para pagar salários.
Entre os principais credores estão o Oppenheimer Bank, a quem a empresa deveria R$ 110 milhões, o Banco do Brasil, R$ 71 milhões, o Aldwych Adm, R$ 70 milhões e o Banrisul, com empréstimos de valor não conhecido. O diretor-geral da Doux, Aristides Vogt, estaria na França negociando a unidade gaúcha.
Sem posição oficial sobre a aquisição, a JBS Friboi informou que se as dívidas forem renegociadas, a compra pode se tornar atrativa. Por causa do endividamento, o arrendamento poderia ser mais interessante, avalia Osler Desouzart, da OD Consulting.
— Na aquisição, o comprador adquire ativos e passivos. No arrendamento, paga uma espécie de aluguel, sem herdar dívidas — diz Desouzart.
No entanto, o consultor acha que a solução ainda está longe. A demora, segundo Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), desvaloriza o negócio.
— Para que a venda seja boa para todos, tem que ser feita o mais rápido possível — afirma Turra.
Conforme fontes que acompanham a situação da empresa, para a retomada a pleno dos negócios seriam necessários cerca de R$ 140 milhões — R$ 37,4 milhões para os produtores, R$ 17 milhões para insumos, R$ 34 milhões para ração, R$ 40,8 milhões para transporte e R$ 10,2 milhões para pagar salários.
Entre os principais credores estão o Oppenheimer Bank, a quem a empresa deveria R$ 110 milhões, o Banco do Brasil, R$ 71 milhões, o Aldwych Adm, R$ 70 milhões e o Banrisul, com empréstimos de valor não conhecido. O diretor-geral da Doux, Aristides Vogt, estaria na França negociando a unidade gaúcha.
Sem posição oficial sobre a aquisição, a JBS Friboi informou que se as dívidas forem renegociadas, a compra pode se tornar atrativa. Por causa do endividamento, o arrendamento poderia ser mais interessante, avalia Osler Desouzart, da OD Consulting.
— Na aquisição, o comprador adquire ativos e passivos. No arrendamento, paga uma espécie de aluguel, sem herdar dívidas — diz Desouzart.
No entanto, o consultor acha que a solução ainda está longe. A demora, segundo Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), desvaloriza o negócio.
— Para que a venda seja boa para todos, tem que ser feita o mais rápido possível — afirma Turra.
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