Calçadistas esperam recuperar em 2012 as vagas de trabalho perdidas no ano passado
Setor espera crescer 3,5% em volume produzido este ano, ante queda de 8,4% em volume de 2011
As 12,5 mil vagas perdidas pelo setor calçadista no país no ano passado,
cerca de 4,2 mil delas no Rio Grande do Sul, poderão ser recuperadas até o final
deste ano.
Para reverter a perda as indústrias contam com quatro fatores: dólar valorizando, restrições a entrada de calçados asiáticos começando a surtir feito, um segundo semestre aquecido e com a Argentina tendendo a aliviar a retenção de calçados que devem entrar no país.
Para este ano, o setor espera crescer 3,5% em volume produzido, ante queda de 8,4% em volume de 2011 na comparação com 2010, de acordo com dados incluídos no Relatório Setorial da Indústria de Calçados do Brasil, lançado nesta quinta-feira.
Elaborado pelo Instituto de Estudos e Marketing (IMEI), com apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), o estudo mostra que as exportações caíram 21% em 2011. Em paralelo, o volume de calçados importados aumentou em 19%, acirrando a concorrência no mercado interno, e diminuindo a participação da indústria nacional.
Para o diretor do IMEI, Marcelo Prado, o resultado negativo é reflexo das dificuldades enfrentadas pelo setor. O câmbio desfavorável, com dólar sendo cotado em baixa, o aumento das importações, e o desaquecimento do mercado interno, levaram a uma queda generalizada.
— É preciso fazer uma ressalva nesses dados de 2011. O ano de referência na comparação é 2010, e é preciso se levar em conta que 2010 foi um dos melhores anos da história da indústria calçadista no Brasil. Por isso os números de 2011 acabam sendo ainda mais negativos— observa.
Para reverter a perda as indústrias contam com quatro fatores: dólar valorizando, restrições a entrada de calçados asiáticos começando a surtir feito, um segundo semestre aquecido e com a Argentina tendendo a aliviar a retenção de calçados que devem entrar no país.
Para este ano, o setor espera crescer 3,5% em volume produzido, ante queda de 8,4% em volume de 2011 na comparação com 2010, de acordo com dados incluídos no Relatório Setorial da Indústria de Calçados do Brasil, lançado nesta quinta-feira.
Elaborado pelo Instituto de Estudos e Marketing (IMEI), com apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), o estudo mostra que as exportações caíram 21% em 2011. Em paralelo, o volume de calçados importados aumentou em 19%, acirrando a concorrência no mercado interno, e diminuindo a participação da indústria nacional.
Para o diretor do IMEI, Marcelo Prado, o resultado negativo é reflexo das dificuldades enfrentadas pelo setor. O câmbio desfavorável, com dólar sendo cotado em baixa, o aumento das importações, e o desaquecimento do mercado interno, levaram a uma queda generalizada.
— É preciso fazer uma ressalva nesses dados de 2011. O ano de referência na comparação é 2010, e é preciso se levar em conta que 2010 foi um dos melhores anos da história da indústria calçadista no Brasil. Por isso os números de 2011 acabam sendo ainda mais negativos— observa.
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