Trabalhadores e empresários promovem manifestação na Capital em favor da indústria
Grupo entregou a Tarso reivindicações do setor produtivo gaúcho
Ato inclui passeata pela avenida Borges de
Medeiros Foto: Lauro Alves / Agencia
RBS
Joana Colussi
Empresários, estudantes e trabalhadores de indústrias gaúchas se reuniram na
tarde desta segunda-feira na Praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre, para
realizar o movimento "Grito de Alerta — O Brasil não pode Parar", em defesa da
indústria. O grupo começou a se organizar no início da tarde, no Largo Glênio
Peres.
Grupo iniciou mobilização no Largo Glênio Peres
Foto: Lauro Alves
Os manifestantes levaram ao Centro caminhões de som, faixas e bandeiras das entidades que participam do ato. Às 15h30min o grupo foi recebido na Assembleia Legislativa pela deputada Zilá Breitenbach (PSDB-RS).
Às 16h30min, o grupo se encontrou com o governador Tarso Genro. O objetivo era entregar uma pauta de 22 reivindicações para melhorar a capacidade de competição da indústria frente aos concorrentes internacionais.
Manifestantes foram recebidos na Assembleia Legislativa
Foto: Lauro Alves
Segundo a Brigada Militar, cerca de 5 mil pessoas chegaram a se reunir em frente ao Palácio Piratini. Um dos participantes da mobilização, o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico
do Estado do Rio Grande do Sul (Sinmetal), José Bernardo Scapini, criticou a carga tributária sobre o setor.
Representantes de entidades entregaram reivindicações a Tarso
Foto: Caco Argemi, Palácio Piratini, Divulgação
— Queremos dar um basta ao processo de desindustrialização. Hoje é muito mais rentável fechar as portas aqui e abrir fábricas lá fora — afirmou.
Ato chegou a reunir 5 mil pessoas, segundo a BM
Foto: Lauro Alves
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, também rechaçou os tributos sobre o setor produtivo e demostrou preocupação com a estatística divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), de que, a cada quatro produtos consumidos no Brasil, um é importado, número que classificou como "uma verdadeira invasão de máquinas, eletroeletrônicos, calçados e aço".
— O Brasil é o único país do mundo que tributa o investimento — apontou.
O presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, salientou as perdas do setor nos últimos quatro e oito anos:
— Em 2004, de cada 100 máquinas vendidas no Brasil, 60 eram fabricadas aqui. Hoje, de cada 100, 60 vem de fora e só 40 são fabricadas aqui. Em 2008, as exportações de máquinas e equipamentos representavam 35% do faturamento do setor. Hoje, representam apenas 22%.
Grupo iniciou mobilização no Largo Glênio Peres
Foto: Lauro Alves
Os manifestantes levaram ao Centro caminhões de som, faixas e bandeiras das entidades que participam do ato. Às 15h30min o grupo foi recebido na Assembleia Legislativa pela deputada Zilá Breitenbach (PSDB-RS).
Às 16h30min, o grupo se encontrou com o governador Tarso Genro. O objetivo era entregar uma pauta de 22 reivindicações para melhorar a capacidade de competição da indústria frente aos concorrentes internacionais.
Manifestantes foram recebidos na Assembleia Legislativa
Foto: Lauro Alves
Segundo a Brigada Militar, cerca de 5 mil pessoas chegaram a se reunir em frente ao Palácio Piratini. Um dos participantes da mobilização, o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico
do Estado do Rio Grande do Sul (Sinmetal), José Bernardo Scapini, criticou a carga tributária sobre o setor.
Representantes de entidades entregaram reivindicações a Tarso
Foto: Caco Argemi, Palácio Piratini, Divulgação
— Queremos dar um basta ao processo de desindustrialização. Hoje é muito mais rentável fechar as portas aqui e abrir fábricas lá fora — afirmou.
Ato chegou a reunir 5 mil pessoas, segundo a BM
Foto: Lauro Alves
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, também rechaçou os tributos sobre o setor produtivo e demostrou preocupação com a estatística divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), de que, a cada quatro produtos consumidos no Brasil, um é importado, número que classificou como "uma verdadeira invasão de máquinas, eletroeletrônicos, calçados e aço".
— O Brasil é o único país do mundo que tributa o investimento — apontou.
O presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, salientou as perdas do setor nos últimos quatro e oito anos:
— Em 2004, de cada 100 máquinas vendidas no Brasil, 60 eram fabricadas aqui. Hoje, de cada 100, 60 vem de fora e só 40 são fabricadas aqui. Em 2008, as exportações de máquinas e equipamentos representavam 35% do faturamento do setor. Hoje, representam apenas 22%.
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