Dono de ONG investigada diz que deputada o queria como "laranja"
Ligada a uma igreja evangélica, a instituição afirma que recebeu proposta da deputada Fátima Pelaes, do PMDB do Amapá, para esquema de corrupção no Ministério do Turismo
De acordo com Wladimir Furtado, a deputada Fátima Pelaes (à esquerda) queria que a organização "entrasse só com o nome"
São Paulo - O dono da ONG Conectur, investigada por fraudes com a verba do Ministério do Turismo do Amapá, afirmou que recebeu proposta da deputada Fátima Pelaes, do PMDB, para ser "laranja" num convênio de R$ 2,5 milhões com o governo, segundo entrevista no jornal O Estado de S.Paulo, publicada nesta segunda-feira (15). De acordo com Wladimir Furtado, dono da ONG, a deputada queria que a organização "entrasse só com o nome".
Furtado foi detido na Operação Voucher, da Polícia Federal, e foi solto na madrugada deste sábado (13). A deputada Pelaes não deu declaração para o jornal sobre a entrevista de Wladimir Furtado.
A ONG Conectur mostrou documentos que comprovam a execução no esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Turismo. A entidade que provocou a operação da polícia foi o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento para Infraestrutura Sustentável (Ibrasil).
A Conectur, registrada em uma igreja evangélica, recebeu R$ 2,5 milhões do ministério em 2009, além de R$ 250 mil da Ibrasil a título de "subcontratação". A ONG é apontada como o centro do esquema de corrupção no Amapá.
Furtado foi detido na Operação Voucher, da Polícia Federal, e foi solto na madrugada deste sábado (13). A deputada Pelaes não deu declaração para o jornal sobre a entrevista de Wladimir Furtado.
A ONG Conectur mostrou documentos que comprovam a execução no esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Turismo. A entidade que provocou a operação da polícia foi o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento para Infraestrutura Sustentável (Ibrasil).
A Conectur, registrada em uma igreja evangélica, recebeu R$ 2,5 milhões do ministério em 2009, além de R$ 250 mil da Ibrasil a título de "subcontratação". A ONG é apontada como o centro do esquema de corrupção no Amapá.
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