Obama lembra acordos difíceis de antecessores por causa de dívida
Em seu discurso de rádio, Obama ressaltou que cedeu em assuntos "importantes para os democratas" a fim de chegar a acordo que moratória
Barack Obama, presidente dos EUA: com dívida atual, governo "funciona" até 2 de agosto
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou neste sábado os momentos em que seus antecessores na Casa Branca tiveram de fazer "sacrifícios" para alcançar acordos e instou os republicanos a encontrar uma saída à crise de dívida.
Em seu tradicional discurso de rádio aos sábados, Obama ressaltou que cedeu em assuntos "importantes para os democratas" a fim de chegar a um acordo que evite os Estados Unidos entrarem em moratória em 2 de agosto, e que espera "o mesmo dos republicanos".
"Além do mais, já trabalhamos juntos anteriormente. Ronald Reagan trabalhou com (o ex-presidente democrata da Câmara de Representantes) Tip O'Neill e outros democratas para cortar despesas, elevar a receita federal e reformar a saúde", lembrou o presidente.
Obama assinalou que seu companheiro de partido Bill Clinton, presidente entre 1992 e 2000, "trabalhou com (o ex-presidente republicano da Câmara de Representantes) Newt Gingrich e a maioria republicana para equilibrar o orçamento e criar acréscimos".
Nesses casos, "ninguém alcançou tudo o que queria. Mas trabalharam juntos. E fizeram o país avançar", destacou o líder.
O líder mostrou-se "comprometido" a fazer "o que se espera dele e trabalhar "duro" para elevar o teto da dívida, que chega a US$ 14,29 trilhões, e encontrar um plano adequado para cortar o déficit.
"Precisaremos de um enfoque equilibrado, com sacrifícios compartilhados, e disposição para tomar decisões impopulares para todos nós", assinalou.
Obama reconheceu que não faria algumas das concessões anunciadas, como os cortes dos programas médicos e de seguridade social "se estivéssemos em uma melhor situação fiscal", e pediu aos líderes republicanos no Congresso que sigam a mesma filosofia.
"Se vamos pedir aos idosos, aos estudantes, às famílias de classe média que se sacrifiquem, temos de pedir às corporações e aos americanos mais ricos que compartilhem desse sacrifício", considerou.
O presidente referia-se sobre a alta de impostos para os mais ricos que contempla seu plano de redução de déficit, e que os republicanos rejeitam categoricamente.
Em entrevista coletiva na sexta-feira, Obama reiterou seu ultimato ao Congresso para que apresente um plano "sério" entre as próximas "24 e 36 horas", e considerou que os negociadores não deveriam "estar tão perto da data limite" do dia 2 de agosto, quando o país entrará em descumprimento de suas obrigações fiscais. EFE
Em seu tradicional discurso de rádio aos sábados, Obama ressaltou que cedeu em assuntos "importantes para os democratas" a fim de chegar a um acordo que evite os Estados Unidos entrarem em moratória em 2 de agosto, e que espera "o mesmo dos republicanos".
"Além do mais, já trabalhamos juntos anteriormente. Ronald Reagan trabalhou com (o ex-presidente democrata da Câmara de Representantes) Tip O'Neill e outros democratas para cortar despesas, elevar a receita federal e reformar a saúde", lembrou o presidente.
Obama assinalou que seu companheiro de partido Bill Clinton, presidente entre 1992 e 2000, "trabalhou com (o ex-presidente republicano da Câmara de Representantes) Newt Gingrich e a maioria republicana para equilibrar o orçamento e criar acréscimos".
Nesses casos, "ninguém alcançou tudo o que queria. Mas trabalharam juntos. E fizeram o país avançar", destacou o líder.
O líder mostrou-se "comprometido" a fazer "o que se espera dele e trabalhar "duro" para elevar o teto da dívida, que chega a US$ 14,29 trilhões, e encontrar um plano adequado para cortar o déficit.
"Precisaremos de um enfoque equilibrado, com sacrifícios compartilhados, e disposição para tomar decisões impopulares para todos nós", assinalou.
Obama reconheceu que não faria algumas das concessões anunciadas, como os cortes dos programas médicos e de seguridade social "se estivéssemos em uma melhor situação fiscal", e pediu aos líderes republicanos no Congresso que sigam a mesma filosofia.
"Se vamos pedir aos idosos, aos estudantes, às famílias de classe média que se sacrifiquem, temos de pedir às corporações e aos americanos mais ricos que compartilhem desse sacrifício", considerou.
O presidente referia-se sobre a alta de impostos para os mais ricos que contempla seu plano de redução de déficit, e que os republicanos rejeitam categoricamente.
Em entrevista coletiva na sexta-feira, Obama reiterou seu ultimato ao Congresso para que apresente um plano "sério" entre as próximas "24 e 36 horas", e considerou que os negociadores não deveriam "estar tão perto da data limite" do dia 2 de agosto, quando o país entrará em descumprimento de suas obrigações fiscais. EFE
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